Scream of the Banshee – Gritos do
Além
Sempre que vejo que o filme é Made
for TV eu fico com o pé atrás, mas dessa vez a coisa foi boa. Lançado em 2011
temos na direção o iniciante Steve C. Miller que tem no seu currículo Automaton
Transfusion e The Agression Scale. Já no roteiro temos um cara que gosta de um
made for TV, Anthony C. Ferrante que já fez American Horror House, Leprechaun’s
Revenge entre outras pérolas. No cast temos Eric F. Adams (Night of the Demons,
Autopsy), Marcelle Bear (que eu caso com ela agora), Leanne Cochran, Garret
Hines, Lauren Holly (NCIS). Tem um tal de Todd Haberkorn que é dublador de
anime, mas como ele dubla em inglês acho que nunca ouvimos a sua voz. Um
destaque especial para o grande Lance Herriksen que faz o papel de um professor
loução aposentado. Agora se você não conhece Lance, você caiu vários pontos no
meu conceito. O orçamento é desconhecido e oposto que deve ser algo como um
prato de comida para os atores e dois pratos de comida para o cara que faz as
CGs.
Inicialmente temos o ano do
senhor de 1188, em algum lugar na Irlanda. A cena mostra um ferreiro
construindo alguma coisa que parece um bi-dente/adaga/mini-lança e junto com
ele temos uns padres numa reza muito forte que chegam até se contorcer durante
ela. Depois da arma concluída eles saem em uma cavalgada e começam a perseguir
o que poderia ser chapeuzinho vermelho, mas como essa não é a história eu diria
que é uma mulher com uma capa vermelha. Os cavaleiros atacam a pobre mulher e o
ferreiro arremessa a arma no peito da mulher que começa a gritar e vai
derrubando os cavaleiros com o seu grito. Logo depois ele joga o seu escudo
estiloso em forma de cruz como se fosse um disco, que se fecha formando um cubo
aprisionando alguma coisa dentro. O cara é foda demais.
Vamos para os dias atuais e temos
uma professora/arqueóloga que está trabalhando junto com outros dois alunos
catalogando alguns vasos e coisas do gênero, quando ela recebe um pacote
contendo uma manopla e instruções de coletar outro item na sessão 03. Chegando ao
lugar não tem o pedaço da sessão que está no mapa, então eles procuram um pouco
e encontram uma passagem secreta onde dentro tem uma caixa escrita Duncan e
dentro da caixa o cubo do ano de 1188 e que de alguma maneira está vibrando
estranhamente. Pelas inscrições no cubo sabemos agora que aquilo pertencia aos
cavaleiros templários da Irlanda. Como a curiosidade matou o clóvis eles
resolvem abrir o cubo, mas antes colocam uma câmera para filmar tudo.
Dentro temos uma cabeça de um
bicho com dentes grandes e uma boca enorme e novamente não estamos falando de
chapeuzinho vermelho ou do Steve Tayler. Possivelmente deva ser a cabeça da
mulher que os cavaleiros estavam perseguindo em 1188. O fato é que a cabeça
abre a boca e sai um grito do inferno que faz os ouvidos da professora, dos
dois alunos e do segurança que estava por ali, sangrarem muito e o mais
sinistro que depois que o grito parou a cabeça virou pó e desapareceu. Na
gravação por outro lado, não aparece grito nenhum e para piorar quando a cabeça
ia virar pó à aluna derrubou a câmera e não foi possível gravar o fenômeno. O
pessoal vai para a casa relaxar e tentar dormir, mas é claro que eles têm
pesadelos horríveis e um deles até dá um hematoma na professora...
A professora resolve procurar o nome
Duncan que estava na caixa e descobre que ele era um professor da universidade,
mas se aposentou por loucura, porque o apelido dele era “O Profeta do
Apocalipse”. Ela também acha uma série de vídeos que o professor postou na
internet sobre o fim dos tempos e de uma arma que iria provocá-lo. Duncan
repete umas quatro vezes à palavra Banshee e pessoal curioso vai dar uma
googleada e acaba descobrindo algo terrível ou nem tanto. Banshee é uma lenda
irlandesa de um demônio que pode assumir varias formas e que quando ele grita
quem ouviu, será atormentado pelo Banshee e sofrerá uma morte terrível e
agonizante. Mas é claro que isso é só uma lenda e eles não têm nada com que se
preocupar.
Mesmo sendo feito para a TV os 90
minutos de filme fogem do padrão convencional de podridão feita para TV, pois
quando um filme acaba com um mancha de sangue na câmera é porque ele foi bom.
Bom, vamos às notas:
Diversão
|
4
|
Tosquice
|
3
|
Trama / História
|
3
|
Esse filme eu assisti ano passado, eu nem sabia que esse blog existia, e eu gostei do filme por colocarem outra criatura sobrenatural no lugar de um zumbi ou vampiro (porque já encheu o saco esses dois), alem da cena em que a filha da pesquisadora é banhada em sangue :)
ResponderExcluirvale a pena perder uma 2 horas assistindo esse filme.
Excluir