A Nightmare on Elm Street – A
Hora do Pesadelo
Um clássico absoluto é a melhor
definição que consigo dar para esse filme. Lançado em 1984 essa obra prima do
terror tem a assinatura de ninguém mais do que Wes Craven. Esse bastardo foi
responsável por inúmeras noites mal dormidas da minha pessoa e o pior é que eu o
adoro. Nem vou perder o meu latim escrevendo o que esse cara fez, mas pra quem
não conhece vá até o deus Google e coloque 2 girl 1cup e clique em estou com
sorte. A Nightmare on Elm Street foi um boost na carreira de alguns jovens
atores, como Heather Langenkamp, Amanda Wyss, Jsu Garcia e Johnny Deep. Isso
mesmo A Nightmare on Elm Street foi o primeiro filme do futuro galã excêntrico
de Hollywood. Temos também um pessoal que já não cozia na primeira fervura,
como John Saxon, Charles Fleischer e Lin Shaye. Mas o mais importante, temos
Robert Englund (Zombie Stripers), o homem por trás da mascara. Se bem que não tem mascara no
filme, então o homem por trás das lâminas. Robert fez o papel de Freddy Krueger
em todos os filmes da série e nas aparições oficiais do personagem, até mesmo
nos Simpsons. Outro cara importante que tenho que comentar é Charles Bernstein
que é tipo um Harry Manfredini da vida. O negocio deles é fazer trilha sonora,
composição, barulhos do mal, trilhas que assustam em filmes. Só para fechar
esse assunto e ir para o filme, o orçamento de A Nightmare on Elm Street ficou
por torno de 1.8 milhões de dólares e de quebra ele faturou isso na primeira
semana de bilheteria Americana. Agora deu para entender o porquê teve 2, 3, 4,
5...
Temos na história dois casais de
adolescentes, onde as moças acabaram tendo na mesma noite um pesadelo qualquer,
mas com algo em comum. Um cara com a face queimada, usando um chapéu e blusão
listrado vermelho e verde e em umas das mãos tinha unhas que pareciam laminas. É
claro que ninguém acreditou nelas, nem mesmo os namorados bocós, fazendo Tina e
Rod brigassem até. O fato é que a mãe de Tina está em Las Vegas tentando ficar
rica e a filha está sozinha na casa. Na minha adolescência quando tinha uma
casa liberada era sinônimo de festa, mas ai não teria filme de terror, se bem
que eu já vi umas coisas bem assustadoras em algumas festas. O importante é que
Tina está muito assustada para ficar sozinha e convida Nancy e o namorado Glen
para fazer companhia. O pior foi ver Glen (Johnny Deep) usando uma fita K7 com
vários efeitos de som para enganar a mãe, exatamente o que Ferris Bueller fez
dois anos depois em Curtindo a Vida Adoidado. No meio da noite o Rod aparece e
faz as pazes com Tina e os dois acabam indo para o quarto fazer sexo, mas todos
nós sabemos com o que acontece quem vai fazer sexo no quarto da mãe em filme de
terror. Quando Tina está dormindo Freddy aparece em seu sonho e a mata e quando
você morre no sonho, morre na vida real, pelo menos é o que dizem e é o que Wes
Craven queria.
A cena da morte da Tina é uma das
cenas mais afude de morte que eu já vi em filme de terror e me dá arrepios até
hoje. Com a tecnologia de 1984, tu tinha que ser muito criativo para parecer
verdadeira toda a coisa.
A cena da parede feita de
balão/borracha/látex/sei-lá-o-que preto é muito foda. Se eu acordasse e olhasse
para cima e ali tivesse meio corpo para fora saindo da parede eu batia as botas
na hora nem precisava de mais nada.
A cena na Nancy na escola e vendo
a amiga Tina toda sangrando dentro de um saco transparente sendo arrastada
pelos corredores, puta que pariuuuuuuuu.
Desculpa, me emocionei. Voltando
ao filme, a mãe de Nancy conta que o maníaco que está no sonho da filha é
Freddy Krueger, um rapaz local que foi queimado vivo por um grupo de moradores.
Freddy foi responsável pela morte de mais de 20 crianças da região e como a
policia meio que não conseguiu provar Freddy foi solto e depois brutalmente
assassinado pelos moradores e é claro que um dos moradores era a mãe de Nancy.
No filme um não explica o porquê Freddy tem esse poder de entrar no sonho das
pessoas e de matá-las por lá e na real é, quem se importa. Queremos ver
adolescentes mortos e vingança. Nancy acaba descobrindo por acidente que quando
ela for acordar do sonho, ela estiver segurando alguma coisa, como o chapéu de
Freddy, essa coisa volta para a realidade com ela. Logo o plano está montado.
Se grudar no Freddy e quando acordar ele vai estar no mundo real, sem os seus
super poderes do mundo dos sonhos. Só que tem um problema, o cara mesmo sem
poder, continua sendo um assassino psicopata com uma luva com quatro lâminas
bem afiadas. Ai é que a coisa fica feia.
Tem três coisas que notei durante
essa minha nova assistida do A Nightmare on Elm Street. Tem um momento que
Nancy está no quarto fazendo uma força danada para não dormir (porque se tu
dormir já era) e ela está assistindo um filme numa TV de 08 polegadas, EVIL DEAD. O filme é uma grande homenagem a Sam Raimi já que Wes Craven é seu grande
amigo. Outra coisa que notei que quando Johnny Deep está cama escutando musica
com um fone de ouvido gigante, da uma narração que a rádio KRGR está saindo do
ar. KRGR???? KRueGeR... será? E a terceira que o filme se chama A Nightmare on
Elm Street, mas tu tens que acreditar no que Wes Craven está dizendo. Porque
não tem nenhuma placa informando e ninguém fala o nome da rua no filme todo.
Para terem uma idéia da
importância de personagem, dia 21 de Setembro é o dia do Freddy Krueger em Los
Angeles. Depois de seus 91 minutos e de 500 galões de sangue falso, só tenho
uma coisa a dizer: UM CLÁSSICO ABSOLUTO.
Bom, vamos às notas:
Diversão
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5
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Tosquice
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3
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Trama / História
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4
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