Ilsa: She Wolf of the SS
Lançado em 1975 esse filme teve a
direção de Don Edmonds que tem algumas coisas interessantes no seu currículo,
como Tomcat Angels, Terror on Tour e outro filme da serie Ilsa. No roteiro
ficamos com a dupla Johan Royston e John C. W. Saxton que não tiveram tanto
sucesso no mundo do cinema. No elenco temos a gostosíssima Dayanne Thorne que
faz o papel da Ilsa. Importante lembrar que o ano é 1975 logo à cirurgia
plástica e estética não era moda no mundo, então mesmo com uma cara de velha a
Dayanne é muito boa. Para minha surpresa temos também no elenco duas pessoas
pitorescas. Um é o grande coadjuvante George “Buck” Flower que tem mais de 150
filmes nas costas, coisas que vão de De Volta para o Futuro, passando por
Puppet Master e indo até Power Rangers. Temos também Wayne Beauchamp um dos
caras, quando o assunto é efeito especial. Podemos ver o trabalho dele em Bride
of Re-Animator, Stargate e o maravilhoso crossover Freddy VS Jason. Não sei
precisar o orçamento do filme, mas acredito não ser muito porque o pessoal mal
tinha dinheiro para comprar roupas.
Na história temos Ilsa, que é
comandante de um campo de concentração nazista onde são realizadas experiências
que vão ajudar a humanidade no futuro. Parece que Ilsa foi inspirada em uma
médica que tinha como pesquisa provar para o reich que mulheres eram mais
resistentes a dor do que os homens e esse é o direcionamento do campo de
concentração. Temos vários experimentos ao longo do filme: Cortar os pés de uma
mulher enquanto ela está vendada com um pano e arame farpado, introduzir nas
mulheres um mega vibrador que além de vibrar ainda da choque, colocar mulheres
em condições climáticas extremas e daí para frente. O curioso é que todos esses
testes e experiências são realizadas com as mulheres peladas, mas é claro que
temos uma razão científica para isso. Durante o dia Ilsa é a durona comandante
desse parque, mas a noite ela é uma mulher insaciável que precisa de muito sexo.
O problema é que se o homem que ela escolhe não dá o prazer que ela espera na
manhã seguinte o cara perde o guri. Isso mesmo, eles cortam o tico do cara
fora.
É claro que como todo bom campo
de concentração existe regras que não podem ser quebradas. Uma delas é que os
homens e as mulheres prisioneiras não podem conversar e se forem pegos, eles
passam a noite sendo chicoteados por duas loiras de peito de fora. Nesse meio
tempo aparece Wolf, um prisioneiro americano que se considera uma aberração da
natureza. Ele tem o super poder de segurar a sua ereção sem gozar por quanto
tempo ele quiser e é claro que Ilsa fica sabendo do nosso herói americano que
acaba tendo a difícil missão de transar com Ilsa e com as suas duas oficiais
gostosas. Inclusive foi Wolf que introduziu o conceito de striptise para a Alemanha
nazista.
O fato é que um general vai
visitar o campo e os prisioneiros montaram um plano para escapar de lá quando
isso acontecer. Depois da janta o general pede para ficar sozinho com a Ilsa e
o que vocês acham que o cara pediu para ela? Ele podia ter pedido qualquer
coisa e ele resolve pedir para ela mijar em cima dele... que depre. Mas na
manhã seguinte o plano entra em ação e o problema, ou não, é que no campo tem a
pior segurança EVER. Com a situação controlada pelos rebeldes agora é PAYBACK
TIME BABY e é o pior PAYBACK TIME BABY EVER, muito anticlímax, ainda mais
depois de tudo o que eles passaram.
Algumas coisas eu não poderia
deixar de mencionar. Um coquetel molotov que fez explodir uma guarita de
madeira é bem foda. Uma oficial nazista com uma tatuagem de uma rosa na virilha
me pareceu um pouco incomum, mas se o diretor deixou quem sou eu para criticar.
Agora a única metralhadora que aparece no campo nazista na realidade é
americana foi de doer. Uma coisa que não entendi é que uma das mulheres surta
no inicio do filme quando outra mulher vai cortar os seus pelos pubianos, que
me fizeram lembrar a Claudia Ohana nos seus golden years. Será que antigamente
era um sinal de respeito e integridade ter os pentelhos por tudo?
Em 96 minutos de filme temos
dezenas de mulheres peladas e umas 06 cenas de sexo. Acho que já pode até
passar no cine prive da Band. Como o meu amigo Japonego definiu bem: esse filme
é Emanuelle com boleta. Não é um bom filme trash, mas é um bom exploitation movie.
Bom, vamos às notas:
Diversão
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3
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Tosquice
|
3
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Trama / História
|
2
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Você falou tanto dessa Ilsa, no início da resenha, que deu vontade de assistir o filme só pra conferir. xD
ResponderExcluirO esquema é meio que para ser do mal só que ai a putaria entra forte. A atriz é bem gostosa e o filme é muito louco e o pior é que tem mais uns três filmes no meu HDD que eu ainda não tive coragem de assistir
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