Friday The 13th part 2 –
Sexta-Feira 13 parte 2
O personagem de Victor Miller
está de volta em uma seqüência um pouco polêmica. Lançado em 1981 a segunda
parte de Friday The 13th teve a direção de Steve
Miner que também é responsável pela 3º parte e por outros bons filmes, como A
casa do Espanto, Warlock, Halloween H20 e Pânico no Lago. No roteiro temos de
novo Ron Kurz que resolveu mudar algumas coisinhas do primeiro filme, mas
depois falamos sobre isso. No elenco ninguém de especial, nem antes e nem
depois do filme, mas para cumprir o protocolo temos Amy Steel e John Furey nos
papéis principais e temos pela primeira vez um Jason adulto, já que no primeiro
era um moleque. Espera um pouco, Jason não morreu afogado antes do 1º filme
até? Espera um pouco. Então temos Warrington Gillete interpretando o grande
Jason Voorhees sendo que Steve Dash foi o duble que sofreu. O cara além de
levar 13 pontos no dedo por ser acertado com o facão por Amy ele ainda ganhou
uma queimadura química no rosto. Já na trilha sonoro segue firme e forte o
senhor Harry Manfredini. O orçamento do filme ficou em 1.2 milhões e na
primeira semana de filme ele pegou 6.4 milhões de pacotes, tendo finalizado com
21 milhões de dólares e vamos fazer um filme três já que a vaquinha está gorda.
Iniciamos com um clássico
flashback no sonho de Alice, que estava presente no primeiro filme, mostrando
um resumão do final do Friday The 13th, caso
você ainda não tenha visto ou não lembre mais do que aconteceu. Depois Alice
acorda, vai preparar um chá e coloca a chaleira no fogão. Quando ela abra a
geladeira dentro está à cabeça da mãe de Jason e alguém pega um picador de gelo
e fura a cabeça da jovem Alice. Pelo menos o assassino é gente boa, porque
depois de matar a mulher ele tirou a chaleira do fogo. Então aparece o logo
vindo na tela do Friday The 13th e depois ele explode mostrando o “Part 2”,
foda de mais. Uma curiosidade é que essa seqüência inicial que vem antes dos
créditos iniciais foi considerada por muito tempo a mais longa de todos os
filmes, durando mais de 15 minutos.
Primeiramente temos um casal que
chegou a cidade e liga para o amigo e durante isso duas coisas pitorescas
acontecem. A primeira é o Ralph o louco (personagem do 1º filme também) aparece
e avisa de novo que estão todos condenados se eles foram para o crystal lake e
2º é que a camionete do cara é rebocada. Eles correm feitos loucos atrás, mas o
cara do guincho não dá nem bola. O tio do guincho para em uma casa que na real
é do amigo deles, do tipo brincalhão, tipo amigo pau no cú que mandou rebocar o
teu carro. É daqueles amigos que tu está caminhando na rua tranquilamente
segurando uma pasta e o cara aparece do nada e “rouba” a pasta por trás, como
uma brincadeira. Brincadeira o caralho... O povo vai para um curso de formação
de monitores de acampamentos próximo ao Camp Crystal Lake e tem uma galera
dessa vez. Inclusive tem um cadeirante no grupo, essa é a prova que os filmes
de terror vem promovendo a igualdade social desde 1981 pelo menos, matando
qualquer um sem descriminação.
O chefe do lugar conta uma
história na noite, que o corpo do jovem Jason nunca foi encontrado e que ele
ainda está por ai como um animal selvagem e que para piorar ele viu a mãe ser
decapitada e agora ele quer vingança, mas é só uma história. Pior que não. Ron
Kurz fumou um Boa Noite e achou melhor fazer com que Jason não tivesse morrido
no primeiro filme já que Batsy Palmer, quem interpretou a mãe se Jason no
primeiro filme, se negou a fazer o papel novamente e o cara teve que
improvisar. Agora Jason é um adulto em busca de vingança contra os adolescentes
monitores de acampamentos que deixaram que ele quase morresse e que mataram a
sua mãe ainda por cima. O foda é que como na teoria ele é meio deformado no rosto
eles colocam uma fronha com um buraco no olho esquerdo para o ator poder
enxergar. O problema é que aquela porra não parava quieta na cabeça do cara,
que colocaram uma fita adesiva para fixar a fronha e foi isso que causou a
queimadura química no duble. Obrigaram o coitado a usar aquilo por 13hs
seguidas. O sindicato dos dubles deve ser muito ruim para deixar isso acontecer
com um funcionário.
Mais sustos e menos suspense
nesse segundo filme e temos visivelmente menos efeitos especiais de maquiagem,
já que as mortes são bem mais meia boca do que do primeiro filme. É claro que
isso não o torna um filme ruim ele só não é tão bom quanto o primeiro. Até o
final é bem parecido com o do primeiro filme e por mais que eu já tenha visto
algumas vezes, eu sempre tomo um cagaço. Os seus 87 minutos foram agradáveis,
mas poderia ter mais mortes. É que tem mais uns sete monitores que ficaram um
buteco enchendo a cara de cachaça e se salvaram da chacina. Quem falou que a
pinga não salva.
Bom, vamos às notas:
Diversão
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4
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Tosquice
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3
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Trama / História
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3
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Body Count: 9
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