Zombie Island Massacre
Eu tinha outra lembrança desse
filme. A primeira vez que assisti a essa coisa foi na MTV, na época que ainda
era boa. Tinha um programa que passava aos sábados, chamado Contos de Thunder e
pelo nome notamos que era apresentado pelo grande Thunderbird. Não acredita? Ta ai o link da vinheta do programa. O carismático VJ ficava sentado assistindo o
filme e quando estava chato ele colocava pra frente e quando tinha uma cena boa
ele voltava e repetia umas 03 vezes, porque nas duas primeiras ele estava na
frente da TV ou da câmera e tu não via nada. Quando a cena era realmente boa
ele passava em slowmotion. Eu admito que a minha juventude e a quantidade
pornográfica de álcool que estava no meu organismo possam ter prejudicado o meu
julgamento desse filme na época, que achei maravilhoso diga se de passagem.
Lançado em 1984 Zombie Island
Massacre tem ainda a ressaca dos filmes da década de 70, dava um barulho ou um
grito, todos saiam correndo alucinadamente e entrava uma trilha de perseguição
frenética, que parando para pensar eu nunca entendo o porquê disso. O filme foi
dirigido por John N. Carter e escrito e atuado por David Broadnax. Temos a
participação de uma tal de Rita Jenrette, que era esposa de um congressista
americano famoso e também apareceu pelada na Playboy. O mais notável é que
temos na composição da musica e som do filme, o mestre de todos eles, Harry Manfredini.
Para quem não conhece o trabalho desse gênio vai uma para vocês. Sexta-Feira
13, qualquer um deles, tudo de som é de Harry Manfredini. Inclusive ele criou
aquele famoso barulhinho que as pessoas acham que é “TITITITITITI KAKAKAKAKA
TITITITITIT KAKAKAKAKAA”, mas na realidade o barulho é “Kiilllllll Mooommmmm
Kiillllll Mooomm” que fazia referencia que era Jason que mandava a mãe matar ao
adolescentes no 1º sexta-feira 13.
A primeira coisa que aparece
depois dos créditos inicias é uma mulher pelada tomando banho, ah os anos 80. Na
trama temos um grupo de turistas que estão tirando umas férias no Caribe e
resolvem assistir um ritual voodoo do mal em uma ilha perto do hotel onde eles
estão. O ritual vai indo bem até que eles colocam uma cabra em cima de um
defunto e o que tudo indica vão sacrificar o bichinho para fazer o morto
voltar. Um casal não agüenta a violência apresentada e resolvem ir para o meio
do mato fazer sexo e todos nós sabemos o que acontece com quem vai para o meio
do mato fazer sexo em filme de terror. O fato é que o tal morto levanta e sai
andando e essa é a única referencia a Zumbi no filme todo, mesmo tendo escrito
no título Zombie Island Massacre não tem mais
zumbi até o final. Temos sim uma moita com pernas que ataca as pessoas e uns
nativos de calça jeans, mas zumbis não.
Na real não tem muito mais o que
falar sobre essa porcaria da TROMA. Porque vai passando o filme e o grupo de
turistas vai morrendo e no final só sobra 1. Lembrei que tem uma história de
fundo na real e que os esquemas de voodoo são meio que para enganar o pessoal.
O rolo todo é que tem um tiozinho que é traficante e tem que passar um pó para
uma das pessoas que está no grupo de turista e outra pessoa do grupo é um(a)
policial disfarçado. E vocês acharam que os 95 minutos de filme eram de uma
moita com pernas matando pessoas.
Bom, vamos às notas:
Diversão
|
2
|
Tosquice
|
2
|
Trama / História
|
2
|
O som do sexta-feira 13 na verdade é "ki ki ki, ma ma ma", segundo Harry Manfredini da fala "Kill her mommy!" que a mãe do Jason fala no final do filme, sendo o "ki" de "kill" e o "ma" de... "mommy"?
ResponderExcluirPensando bem, não faz tanto sentido...
Decerto o Manfredini tentou "mo mo mo" e ficou muito ridículo.
BTW, se não fizeste nenhuma resenha de algum sexta-feira treze ainda, tenho uma sugestão para fazeres um review memorável: que tal uma "sessão sexta-feira 13" passando todos os filmes da franquia, em seqüência? Ou, sei lá, os primeiros pelo menos?
Sou mais do que parceiro fazer a sessão Sexta-Feira 13 na sequncia... e a informação do Kill Mom foi retirada dos extras do DVD do primeiro filme, de um entrevista do proprio Manfredini sobre o filme. Vamos combinar.
Excluir