terça-feira, 9 de outubro de 2012

Zombie Island Massacre



Zombie Island Massacre


Eu tinha outra lembrança desse filme. A primeira vez que assisti a essa coisa foi na MTV, na época que ainda era boa. Tinha um programa que passava aos sábados, chamado Contos de Thunder e pelo nome notamos que era apresentado pelo grande Thunderbird. Não acredita? Ta ai o link da vinheta do programa. O carismático VJ ficava sentado assistindo o filme e quando estava chato ele colocava pra frente e quando tinha uma cena boa ele voltava e repetia umas 03 vezes, porque nas duas primeiras ele estava na frente da TV ou da câmera e tu não via nada. Quando a cena era realmente boa ele passava em slowmotion. Eu admito que a minha juventude e a quantidade pornográfica de álcool que estava no meu organismo possam ter prejudicado o meu julgamento desse filme na época, que achei maravilhoso diga se de passagem.

Lançado em 1984 Zombie Island Massacre tem ainda a ressaca dos filmes da década de 70, dava um barulho ou um grito, todos saiam correndo alucinadamente e entrava uma trilha de perseguição frenética, que parando para pensar eu nunca entendo o porquê disso. O filme foi dirigido por John N. Carter e escrito e atuado por David Broadnax. Temos a participação de uma tal de Rita Jenrette, que era esposa de um congressista americano famoso e também apareceu pelada na Playboy. O mais notável é que temos na composição da musica e som do filme, o mestre de todos eles, Harry Manfredini. Para quem não conhece o trabalho desse gênio vai uma para vocês. Sexta-Feira 13, qualquer um deles, tudo de som é de Harry Manfredini. Inclusive ele criou aquele famoso barulhinho que as pessoas acham que é “TITITITITITI KAKAKAKAKA TITITITITIT KAKAKAKAKAA”, mas na realidade o barulho é “Kiilllllll Mooommmmm Kiillllll Mooomm” que fazia referencia que era Jason que mandava a mãe matar ao adolescentes no 1º sexta-feira 13.

A primeira coisa que aparece depois dos créditos inicias é uma mulher pelada tomando banho, ah os anos 80. Na trama temos um grupo de turistas que estão tirando umas férias no Caribe e resolvem assistir um ritual voodoo do mal em uma ilha perto do hotel onde eles estão. O ritual vai indo bem até que eles colocam uma cabra em cima de um defunto e o que tudo indica vão sacrificar o bichinho para fazer o morto voltar. Um casal não agüenta a violência apresentada e resolvem ir para o meio do mato fazer sexo e todos nós sabemos o que acontece com quem vai para o meio do mato fazer sexo em filme de terror. O fato é que o tal morto levanta e sai andando e essa é a única referencia a Zumbi no filme todo, mesmo tendo escrito no título Zombie Island Massacre não tem mais zumbi até o final. Temos sim uma moita com pernas que ataca as pessoas e uns nativos de calça jeans, mas zumbis não.

Na real não tem muito mais o que falar sobre essa porcaria da TROMA. Porque vai passando o filme e o grupo de turistas vai morrendo e no final só sobra 1. Lembrei que tem uma história de fundo na real e que os esquemas de voodoo são meio que para enganar o pessoal. O rolo todo é que tem um tiozinho que é traficante e tem que passar um pó para uma das pessoas que está no grupo de turista e outra pessoa do grupo é um(a) policial disfarçado. E vocês acharam que os 95 minutos de filme eram de uma moita com pernas matando pessoas.


 Bom, vamos às notas:

Diversão
2
Tosquice
2
Trama / História
2


2 comentários:

  1. O som do sexta-feira 13 na verdade é "ki ki ki, ma ma ma", segundo Harry Manfredini da fala "Kill her mommy!" que a mãe do Jason fala no final do filme, sendo o "ki" de "kill" e o "ma" de... "mommy"?
    Pensando bem, não faz tanto sentido...
    Decerto o Manfredini tentou "mo mo mo" e ficou muito ridículo.
    BTW, se não fizeste nenhuma resenha de algum sexta-feira treze ainda, tenho uma sugestão para fazeres um review memorável: que tal uma "sessão sexta-feira 13" passando todos os filmes da franquia, em seqüência? Ou, sei lá, os primeiros pelo menos?

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    1. Sou mais do que parceiro fazer a sessão Sexta-Feira 13 na sequncia... e a informação do Kill Mom foi retirada dos extras do DVD do primeiro filme, de um entrevista do proprio Manfredini sobre o filme. Vamos combinar.

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