sábado, 27 de outubro de 2012

Elevator



Elevator


Lançado em 2011 esse thriller claustrofóbico teve a direção do inexpressivo Stig Svendsen e o roteiro do não brilhante Marc Rosenberg. No elenco também ninguém muito conhecido, um e outro que fizeram algumas séries e uns filmecos. Mas vou destacar aqui quatro deles que fizeram três dos papeis do filme. 4 x 3 é isso mesmo? Temos Anita Brien que fez o papel de grávida (chupo toda, até grávida), temos John Getz que faz o dono do prédio onde está o elevador e temos Amanda e Rachel Pace que fizeram o papel da neta filha da p... de John. Ah, agora sim, as duas fizeram um papel só. No budget aparece o impressionante número de 03 milhões de verdinhas e onde é que foi esse dinheiro eu não tenho idéia, porque 90% do filme passam em um elevador.

Na trama temos 09 pessoas ordinárias que foram todos convidados, junto com outras centenas, para um coquetel no prédio Barton que é sede da empresa Barton Investimentos. Uma empresa que trabalha com bolsa de valores, ações e investimentos. Mas o que essas pessoas têm em comum tirando o fato de serem chamadas para um coquetel? Temos um casal de pombinhos que vão se casar em março onde ela é repórter e ele trabalha para a Barton. Também aparece um comediante claustrofóbico que só faz piadas ruins e racistas que foi contratado de ultima hora para substituir outro comediante. Temos um gordão que também trabalha para a empresa Barton e uma tiazinha que é uma investidora da empresa. Ainda temos um segurança de elevador mulçumano e uma grávida que também trabalha na empresa Barton. E finalmente o dono da empresa Henry Barton que vai anunciar a sua aposentadoria e sua neta desgraçada. Durante o desenrolar do filme vão aparecendo algumas conexões entre essas pessoas, que já era de se esperar.

O elevador começa a subir e o comediante claustrofóbico está fazendo piadinhas racistas com o segurança e passando mal até que a pequena bastarda neta de Barton aperta de propósito o botão de emergência do elevador e o pior é que ela olha bem nos olhos do comediante antes de fazer isso. Maldade pura no coração dessa riquinha metida. O fato é que agora os nove estão presos porque o elevador não quer voltar a funcionar e o pessoal da manutenção vai demorar um pouco. Tudo segue tranqüilo e a conversa barata de elevador é interrompida com a declaração da mulher grávida, que resolve informar que precisa fazer xixi naquele exato momento, porque o bebê esta pressionando a pobre bexiga dela. Como ela não tem vergonha nenhuma aparente ela faz ali mesmo e antes na bolsa do que na calcinha ou no chão. Isso mesmo ela deu um mix dentro da bolsa, isso é que é ter paz de espírito.

Então a porra fica séria, porque a tiazinha falou que o seu filho morreu no Iraque e que logo depois o seu marido se matou com um tiro na cabeça por causa do seu filho é claro, mas também porque ele perdeu todo o seu dinheiro em um investimento ruim. A empresa Barton aconselhou o cara a não fazer a naba do investimento, mas mesmo assim o cara fez e perdeu tudo. Tá e a tiazinha? Ele foi à festa para dar essa mensagem para o dono da empresa e para que mais quisesse ouvir. O problema é que ela ficou presa no elevador e não vai poder fazer o que tinha planejado. Mas que trouxa ela então, se era só isso. Eu cheguei a comentar que ela tem uma bomba amarrada no corpo? Pois é ela tem e ai é que fica o drama do filme.

Longe de ser um filme bom e perto de ser um filme ruim temos alguns momentos que bacanas no filme, que salvaram ele se ser um filme muito ruim. Na boa é que eu entendo que é tenso ficar preso no elevador com uma suicida e o pior é que os caras fizerem de tudo para se salvar. Ficamos então com os 84 minutos que vão se transformar em anos de terapia para a porra da neta do cara que vai adquirir uma fobia a botões e elevadores se ela sobreviver à bomba.


Bom, vamos às notas:

Diversão
2
Tosquice
2
Trama / História
2


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