Elevator
Lançado em 2011 esse thriller claustrofóbico teve a direção do inexpressivo Stig Svendsen e o roteiro do não brilhante Marc Rosenberg. No elenco também ninguém muito conhecido, um e outro que fizeram algumas séries e uns filmecos. Mas vou destacar aqui quatro deles que fizeram três dos papeis do filme. 4 x 3 é isso mesmo? Temos Anita Brien que fez o papel de grávida (chupo toda, até grávida), temos John Getz que faz o dono do prédio onde está o elevador e temos Amanda e Rachel Pace que fizeram o papel da neta filha da p... de John. Ah, agora sim, as duas fizeram um papel só. No budget aparece o impressionante número de 03 milhões de verdinhas e onde é que foi esse dinheiro eu não tenho idéia, porque 90% do filme passam em um elevador.
Na trama temos 09 pessoas
ordinárias que foram todos convidados, junto com outras centenas, para um
coquetel no prédio Barton que é sede da empresa Barton Investimentos. Uma
empresa que trabalha com bolsa de valores, ações e investimentos. Mas o que
essas pessoas têm em comum tirando o fato de serem chamadas para um coquetel?
Temos um casal de pombinhos que vão se casar em março onde ela é repórter e ele
trabalha para a Barton. Também aparece um comediante claustrofóbico que só faz
piadas ruins e racistas que foi contratado de ultima hora para substituir outro
comediante. Temos um gordão que também trabalha para a empresa Barton e uma
tiazinha que é uma investidora da empresa. Ainda temos um segurança de elevador
mulçumano e uma grávida que também trabalha na empresa Barton. E finalmente o
dono da empresa Henry Barton que vai anunciar a sua aposentadoria e sua neta
desgraçada. Durante o desenrolar do filme vão aparecendo algumas conexões entre
essas pessoas, que já era de se esperar.
O elevador começa a subir e o
comediante claustrofóbico está fazendo piadinhas racistas com o segurança e
passando mal até que a pequena bastarda neta de Barton aperta de propósito o
botão de emergência do elevador e o pior é que ela olha bem nos olhos do
comediante antes de fazer isso. Maldade pura no coração dessa riquinha metida.
O fato é que agora os nove estão presos porque o elevador não quer voltar a
funcionar e o pessoal da manutenção vai demorar um pouco. Tudo segue tranqüilo
e a conversa barata de elevador é interrompida com a declaração da mulher
grávida, que resolve informar que precisa fazer xixi naquele exato momento,
porque o bebê esta pressionando a pobre bexiga dela. Como ela não tem vergonha
nenhuma aparente ela faz ali mesmo e antes na bolsa do que na calcinha ou no
chão. Isso mesmo ela deu um mix dentro da bolsa, isso é que é ter paz de espírito.
Então a porra fica séria, porque
a tiazinha falou que o seu filho morreu no Iraque e que logo depois o seu
marido se matou com um tiro na cabeça por causa do seu filho é claro, mas
também porque ele perdeu todo o seu dinheiro em um investimento ruim. A empresa
Barton aconselhou o cara a não fazer a naba do investimento, mas mesmo assim o
cara fez e perdeu tudo. Tá e a tiazinha? Ele foi à festa para dar essa mensagem
para o dono da empresa e para que mais quisesse ouvir. O problema é que ela
ficou presa no elevador e não vai poder fazer o que tinha planejado. Mas que
trouxa ela então, se era só isso. Eu cheguei a comentar que ela tem uma bomba
amarrada no corpo? Pois é ela tem e ai é que fica o drama do filme.
Longe de ser um filme bom e perto
de ser um filme ruim temos alguns momentos que bacanas no filme, que salvaram
ele se ser um filme muito ruim. Na boa é que eu entendo que é tenso ficar preso
no elevador com uma suicida e o pior é que os caras fizerem de tudo para se
salvar. Ficamos então com os 84 minutos que vão se transformar em anos de
terapia para a porra da neta do cara que vai adquirir uma fobia a botões e
elevadores se ela sobreviver à bomba.
Bom, vamos às notas:
Diversão
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2
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Tosquice
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2
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Trama / História
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2
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