Eaters
Já de cara levei um susto quando
vi que o filme é produzido por Uwe Boll. Esse picareta foi responsável por
fazer os fãs de videogame arrancar os pentelhos por duas adaptações que ele
colocou mão, House of the Dead e Alone in the Dark, sentiu o drama. Fora outras
porcarias que ele fez que nem vou comentar. O filme foi lançado em 2011 e teve
na sua direção a dupla de novatos Luca Boni e Marco Ristori. No elenco
absolutamente ninguém de conhecido, os que mais aparecem são Rossela Elmi,
Guglielmo Favilla, Elisa Ferretti e Alex Lucchesi. Temos aqui um orçamento de
aproximadamente 100 mil doletas, o que é um budget do nível de um bom filme
trash, que é o que acontece aqui mais ou menos. O mérito aqui é que o filme é
Italiano e fazia tempo que eu não via um filme de terror italiano,
principalmente com a temática de zumbis, já que o cinema americano se apoderou
do gênero.
Então temos o apocalipse zumbi,
só que dessa vez ele é made in Italy. O filme inicia com vários noticiários
avisando o apocalipse e a ultima noticia é que o Papa acaba de cometer suicídio
com um tiro na cabeça. Na nota de suicídio dizia “um tiro na cabeça porque eu
não quero voltar”. Uma atitude pouco cristã do seu sumo pontífice. Outra coisa
para piorar a vida da humanidade é que não se sabe ao certo o porquê, mas as
mulheres não podem mais ter filhos, criando uma taxa de natalidade zero. Em um
centro de pesquisa improvisado, temos Alen e Igor, dois soldados que trabalham
para o cientista Gyno, que busca a cura para o problema da zumbizada e da
mulherada não poder engravidar.
Gyno informa que foi localizada
uma mulher no setor F e que ele precisa dela para o seu experimento. Alen se
sujeita a isso porque a sua namorada está infectada com o vírus e ele acha que
Gyno pode curá-la. Já Igor está pela diversão pura e crua. Os dois vão de jipe
para o local que a principio é bem longe de onde eles estão, mas quem se
importa. No caminho Igor para porque precisa tirar água do joelho e durante o
ato é atacado por um zumbi. O careca sai na mão grande com o zumba e depois de
encher de porrada o morto-vivo, o cara puxa a peixeira e arranca a cabeça do
meliante. O careca volta para o carro como se nada tivesse acontecido e Alen
pergunta o porquê ele demorou tanto? “Porque meu saco é grande e porque eu
tomei muita ceva antes de sair”... que resposta.
O filme em determinado momento
começa a ficar confuso, porque ao invés dos caras irem para o porra do setor F,
eles ficam dando umas bandas nada a ver. Só que tem uma dessas bandinhas que
foi dukaralho. Eles entram no setor dos neo-nazistas onde o Fuhrer é um anão de
bigodinho do Hitler e o povo é especializado em jogos com zumbis. Tipo fica
dois caras em corredores que a demarcação é uma labareda de fogo. Em uma ponta
os caras recebem uma arma com apenas uma munição e do outro lado os
organizadores largam um zumbi selvagem. Se você conseguir matar o zumba com um
tiro, você ganha. Se não conseguir matar você vai virar alvo no próximo jogo,
porque o zumba vai te morder.
O fato é que depois eles acham a
menina, uns zumbis que falam, uma transmissão de uma nova forma de igreja do
mal e também acham outro cientista biduzão que da a morta do filme. Mesmo o
ritmo do filme sendo estranho e meio perdido foi bom os seus 94 minutos. Uma
boa alternativa para fugir do cotidiano filme de zumbi americano,
principalmente porque o Igor rouba o filme. Eu aprendi com o filme uns 15
palavrões em italiano no mínimo.
Bom, vamos às notas:
Diversão
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3
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Tosquice
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4
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Trama / História
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2
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