Apartament 143 (Emergo)
Temos aqui mais um filho do The Blair Witch Project.
Apartament 143 ou Emergo ou os dois (realmente não sei qual o nome real dessa
coisa) é um filme Espanhol apesar de não ser falado em MIguelito e foi filmado
em 2011. Tem como diretor Carles Torrens e foi escrito por Rodrigo Cortés que
não fizeram nada de importante. No elenco temos figurinhas carimbadas de vários
seriados americanos, mas como coadjuvantes, tipo Rick Gonzales (Lie to Me,
Medium, CSI), Fiona Glascott (Episodes, Clone), Kai Lennox (Burn Notice, Bones,
The Unusuals) e Michael O’Keefe (Law & Order, Life’s Work, Brothers &
Sisters). A maior picaretagem nesses novos The Blair Witch Project é
que eles colocam os diálogos baixos, obrigando o maluco a aumentar o volume e
ai é que está o esquema. Como o diálogo é baixo, a trilha e os barulhos são
muito altos, te fazendo tomar vários cagaços.
Como de costume temos uma família
que tem a sua casa assombrada por alguma coisa. O mérito deles é que a coisa
tava feia e eles se mudaram, diferente de outros filmes que vemos por ai. O
problema é que não adiantou e o novo apartamento (143) também começou a ser
assombrado. Novamente diferente de outros filmes que vemos por ai o pai da família,
que se chama Alan, resolve contratar ajuda profissional especializada. O bacana
é que esses profissionais usam uns equipamentos muito malucos e dão umas
explicações muito cientificas para o que está acontecendo, tipo alguns
programas de ghosthunter ou ghost-alguma-coisa que passa na TV a cabo naqueles
canais que tu não assiste. A função básica deles é gravar e analisar todos os
acontecimentos de um final de semana nesse AP. Então eles colocam câmeras por
todo o lugar, gravadores, medidores de eletromagnetismo, e todo o tipo de
bugiganga que faria o Dr. Peter Venkman orgulhoso.
E na primeira noite a coisa já
fica feia. Tem campainha tocando e ninguém na porta, telefone tocando e ninguém
responde e barulhos sinistros nas paredes e no teto. Ta bom, mas não poderia ser
algum vizinho de sacanagem? Na real teria que ser um baita FDP para fazer isso,
mas no prédio não tem mais ninguém, somente Alan com o seu filho Benny e sua
linda filha Caitlin (Gia Mantegna, filha de Joe Montegna (The Godfather: Part
III, Criminal Minds)),
que eu casava agora com ela. O drama é que a mão das crianças morreu em um
acidente de carro e a aborrecente Caitlin culpa o pai pelo ocorrido. O resto é
o de sempre: portas batendo, barulhos sinistros, gritos do nada, uma chaleira
fantasma e ai para frente. A diferença é que o cabeça do grupo de cientistas parece
saber o que está fazendo.
Tem uma parte bacana que eles
apagam as luzes e ficam gravando com uma câmera normal e com visão noturna. No
canto tem uma luz que fica piscando o tempo todo e a visão que tu tem é de uma câmera
que fica de um lado para o outro todo o tempo. Tudo em silencio e tu sabe vai
tomar aquele susto, tu só não sabe da onde que vem a merda e quando vem, tu se
assusta mesmo assim, porque será? A seqüência final é bem emocionante, apesar
de não dar para entender muito bem o que está acontecendo o tempo todo, mas te
deixa tenso. O bom mesmo foi à última cena e te garanto, mesmo eu te avisando
que tu vai te assustar e tu achando que não, tu vai te assustar mesmo assim.
Com direito de uma sessão espírita
até, foram uns 80 minutos proveitosos de filme, mais proveitosos do que aquele
outro filme de paranormalidade que tem por ai.
Bom, vamos às notas:
Diversão
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3
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Tosquice
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2
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Trama / História
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1
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cara, essa review me despertou a vontade de ver esse filme, q a julgar pela capa, parecia só mais um filme chato de espiritos pé no saco andando pela parede de algum lugar assombrado
ResponderExcluirVai firme Danilo. Esse vale o tempo gasto, ele é bacana. Agora eu vou postar um em breve que esse sim é muito bom, mesmo sendo mais um folho da Blair Witch Project. O nome é Grave Encounters - Fenômenos Paranormais. Parece que tu está vendo uma aventura de Call of Cthulhu.
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