らせん –
Rasen – The Spiral
Esse sim é a pedido do amigo
Tiago e eu te odeio por isso. Eu realmente não sei qual é o problema desses
japoneses, só pode ter sido duas bombas nucleares na cabeça ou deve ser o mijo
do Godzila que eles tomam na água porque francamente... Lançado em 1998 o filme
chamado Rasen ou The Spiral deveria ter sido a continuação do clássico do
terror japataka Ringu, mas como vocês notaram, eu falei deveria. O filme teve a
direção de Joji Iida que também dirigiu o movie do anime Tokio Babylon 1999,
mas aqui nesse filme ele fez cocô. Na boa que ele não fez sozinho o filho, já
que Koji Suzuki que escreveu o primeiro livro do Ringu, também escreveu um
livro sobre esse aqui e na boa que não deve ser tão diferente do filme. De
volta do primeiro filme temos Miki Nakatani (Rofuto, Ringu 2) e Hiroyuki Sanada (Sunshine, Rush Hour 3) e
no reforço temos Koichi Sato (Sukiyaki Western Django, Gonin). O papel de
Sakado dessa vez ficou com Hinako Saeki que participou do sem noção Uzumaki e
do grande Eko Eko Azaraku III. Na real o três não sei se é bom, mas o Eko Eko
Azaraku vai ganhar um review em breve, ele tem tudo o que um filme oriental
precisa, magia negra, colegiais e lesbianismo. Até tem mais gente que atua no
filme, mas para não ficar um bando de nome em japonês sem sentido vamos parar
por aqui. Não consegui achar o quanto que foi o orçamento desse filme, mas é
certo que o dinheiro deve ter ido em um cofre para esconder o filme ou em um
forno para poder queimá-lo.
O filme inicia exatamente uma
hora depois do ex-marido de Reiko, o professor Ryuji Takayama morrer em seu
apartamento por causa da fita que ele assistiu no primeiro filme. Quem
encontrou o corpo foi a sua aluna/namoradinha Mai Takano que também deu as
caras no primeiro filme, mas por muito pouco tempo. O fato é que ele foi
encontrado com aquela cara DUMAL de que tu fica depois que a Sadako sai da TV
para te pegar e ele foi levado para o necrotério para autópsia forense. Quem
vai realizar o procedimento é Mitsuo Ando que foi colega de faculdade de Takayama
e fica abalado com a notícia da morte do amigo, mas não é hora para isso já que
tem um trabalho para ser feito. Nessa parte acontece a melhor cena do filme que
é quando Takayama está todo aberto na mesa e do nada ele abre os olhos e se
reclina fazendo com que Ando tivesse um chilique, o único problema é que a
pessoa que viu isso foi só o próprio Ando, ficando uma situação meio estranha
no ar. Dentro do estômago de Takayama é encontrado um papelzinho com uns números
(4141 – 74262918) que depois até tem uma explicação, mas é bem idiota. Como a
investigação policial está meio que emperrada o esquema é falar com a pessoa
que encontrou o corpo.
Mai está em choque e parece que
isso não é um problema para a polícia japonesa que entopem a moça de perguntas
e para melhorar a coisa a grande maioria delas são gritando ainda. Ando vê a
cena e interrompe o policial e ele começa a fazer perguntas para Mai que cede
ao charme do patologista e conta que o autor da morte de Takayama foi a fita de
vídeo amaldiçoada. É claro que o pessoal não deu bola para a moça e a
investigação continua na mesma. Ando curioso com o esquema da fita começa a
pesquisar e acaba conseguindo uma cópia da fita com o colega de trabalho de
Reiko e de quebra ganha também uma espécie de diário que a jornalista estava
fazendo sobre o caso. Ando ficou uma pessoa muito depressiva desde que o seu
filho morreu e depois de inúmeras tentativas de suicídio mal sucedidas ele acha
que a fita foi um presente de Takayama e assiste a coisa para poder morrer em
paz.
O problema é que Ando é um cagão
e acaba ficando com medo, depois que o colega de Reiko também morreu de maneira
suspeita e como a água bateu na bunda ele acaba pegando a Mai e depois do sexo
ele faz um pedido um pouco estranho. Já que a moça já viu Takayama morto talvez
ela não se importasse de ficar com ele enquanto a morte vem. É claro que a moça
recusou o pedido e ainda desapareceu por uns dias. Se a coisa tivesse acabado
por ai até que o filme se salvava, mas infelizmente a coisa não foi bem assim
que aconteceu.
O problema é que ao invés de
deixar as mortes com uma explicação sobrenatural como no primeiro filme, os
cabeções resolveram dar uma explicação científica para o ocorrido e é ai que
entra o vírus. Um médico colega de Ando descobriu que as pessoas que morreram
nesse caso tinham um vírus no corpo, uma mutação do vírus da varíola que causa
um tumor na garganta ou um ataque cardíaco. Então Ando conta para o cara que
assistiu ao filme também e que deve ser isso, o filme tem um estimulo visual
que faz com que o corpo humano produza o tal vírus mutante da varíola e se ele
não acredita pode colher uma amostra dele que o vírus vai estar lá. O plano até
parecia bom para Ando só que quando ele deveria ter morrido ele não morreu e a
teoria da fita foi por água abaixo. Então se não é a fita que mata e não é a
cópia dela que salva o que aconteceu no primeiro filme? Na realidade Reiko e o
filho Yoichi morreram em um acidente de carro e o moleque tinha o vírus e a mãe
não. E o que foi que ela fez que não foi a cópia da fita? O suposto diário da
reportagem e o pior de tudo que a coisa ainda vai piorar ainda mais.
Mai aparece depois de um tempo
que eu não sei exatamente quando, mas Ando vê a moça sentada no mesmo lugar
onde eles se conheceram e arrasta a japa para uma escadaria e rola o maior
arreto. E quem nunca né... O fato é que a felicidade de Ando dura pouco, porque
no outro dia (eu acho) a policia encontra o corpo de Mai dentro de um duto de
ventilação e parece que ela já estava lá fazia alguns dias e para deixar a
coisa mais pirada o corpo dela tem vestígio de um parto. Isso mesmo, ela deu a
luz a alguma coisa. Eu vou continuar contando para que vocês não sofram o que
eu sofri.
No filme e/ou no diário tinha o
material genético da Sadako, que ela colocou com o seu grande poder poderoso do
ódio e quando o garanhão do Ando assistiu e/ou leu ele contraiu o vírus que
depois que ele comeu a Mai, o material genético foi para o ventre dela e o que
deu a luz foi uma espécie de clone da Sadako, mas com a cara da Mai. Então para
conseguir o diário de volta, já que a fita o bocó do Ando quebrou, Mai faz uma
proposta irrecusável para Ando. Se ele colocar o material genético do filho
morto em um óvulo da Mai/Sadako vai nascer o filho dele novamente, porque a
memória da pessoa fica gravada no DNA e já que vão fazer um clone do moleque é
melhor fazer um clone também do Takayama, porque a memória da Mai queria e como
a Mai/Sadako é muito gente boa ela vai dar dois óvulos para Ando. Viu que
bacana. Para acabar com chave de ouro o diário de Raiko será publicado em forma
de romance fazendo com que o vírus se espalhe por todo o mundo e que por causa
disso venha a nascer várias Sadakos por ai e isso vai ser o gatilho para a nova
evolução humana. Dois Charles ficariam envergonhados com tudo isso, o Xavier e
o Darwin.
O filme é tão ruim que ele acaba
totalmente com o primeiro filme e tenta dar uma explicação cientifica que nem o
Spock agüentaria e ai chorar no cantinho. Os 97 minutos são de doer e até os
produtores do filme entenderam isso e fizeram o Ringu 2 a seqüência “oficial”
do primeiro filme e esse aqui que fique no esquecimento. Tomara que o próximo
seja melhor que essa porra.
Bom, vamos às notas:
Diversão
|
1
|
Tosquice
|
1
|
Trama / História
|
0
|
Nenhum comentário:
Postar um comentário