sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

らせん



らせん – Rasen – The Spiral

Esse sim é a pedido do amigo Tiago e eu te odeio por isso. Eu realmente não sei qual é o problema desses japoneses, só pode ter sido duas bombas nucleares na cabeça ou deve ser o mijo do Godzila que eles tomam na água porque francamente... Lançado em 1998 o filme chamado Rasen ou The Spiral deveria ter sido a continuação do clássico do terror japataka Ringu, mas como vocês notaram, eu falei deveria. O filme teve a direção de Joji Iida que também dirigiu o movie do anime Tokio Babylon 1999, mas aqui nesse filme ele fez cocô. Na boa que ele não fez sozinho o filho, já que Koji Suzuki que escreveu o primeiro livro do Ringu, também escreveu um livro sobre esse aqui e na boa que não deve ser tão diferente do filme. De volta do primeiro filme temos Miki Nakatani (Rofuto, Ringu 2)  e Hiroyuki Sanada (Sunshine, Rush Hour 3) e no reforço temos Koichi Sato (Sukiyaki Western Django, Gonin). O papel de Sakado dessa vez ficou com Hinako Saeki que participou do sem noção Uzumaki e do grande Eko Eko Azaraku III. Na real o três não sei se é bom, mas o Eko Eko Azaraku vai ganhar um review em breve, ele tem tudo o que um filme oriental precisa, magia negra, colegiais e lesbianismo. Até tem mais gente que atua no filme, mas para não ficar um bando de nome em japonês sem sentido vamos parar por aqui. Não consegui achar o quanto que foi o orçamento desse filme, mas é certo que o dinheiro deve ter ido em um cofre para esconder o filme ou em um forno para poder queimá-lo. 


O filme inicia exatamente uma hora depois do ex-marido de Reiko, o professor Ryuji Takayama morrer em seu apartamento por causa da fita que ele assistiu no primeiro filme. Quem encontrou o corpo foi a sua aluna/namoradinha Mai Takano que também deu as caras no primeiro filme, mas por muito pouco tempo. O fato é que ele foi encontrado com aquela cara DUMAL de que tu fica depois que a Sadako sai da TV para te pegar e ele foi levado para o necrotério para autópsia forense. Quem vai realizar o procedimento é Mitsuo Ando que foi colega de faculdade de Takayama e fica abalado com a notícia da morte do amigo, mas não é hora para isso já que tem um trabalho para ser feito. Nessa parte acontece a melhor cena do filme que é quando Takayama está todo aberto na mesa e do nada ele abre os olhos e se reclina fazendo com que Ando tivesse um chilique, o único problema é que a pessoa que viu isso foi só o próprio Ando, ficando uma situação meio estranha no ar. Dentro do estômago de Takayama é encontrado um papelzinho com uns números (4141 – 74262918) que depois até tem uma explicação, mas é bem idiota. Como a investigação policial está meio que emperrada o esquema é falar com a pessoa que encontrou o corpo.


Mai está em choque e parece que isso não é um problema para a polícia japonesa que entopem a moça de perguntas e para melhorar a coisa a grande maioria delas são gritando ainda. Ando vê a cena e interrompe o policial e ele começa a fazer perguntas para Mai que cede ao charme do patologista e conta que o autor da morte de Takayama foi a fita de vídeo amaldiçoada. É claro que o pessoal não deu bola para a moça e a investigação continua na mesma. Ando curioso com o esquema da fita começa a pesquisar e acaba conseguindo uma cópia da fita com o colega de trabalho de Reiko e de quebra ganha também uma espécie de diário que a jornalista estava fazendo sobre o caso. Ando ficou uma pessoa muito depressiva desde que o seu filho morreu e depois de inúmeras tentativas de suicídio mal sucedidas ele acha que a fita foi um presente de Takayama e assiste a coisa para poder morrer em paz. 


O problema é que Ando é um cagão e acaba ficando com medo, depois que o colega de Reiko também morreu de maneira suspeita e como a água bateu na bunda ele acaba pegando a Mai e depois do sexo ele faz um pedido um pouco estranho. Já que a moça já viu Takayama morto talvez ela não se importasse de ficar com ele enquanto a morte vem. É claro que a moça recusou o pedido e ainda desapareceu por uns dias. Se a coisa tivesse acabado por ai até que o filme se salvava, mas infelizmente a coisa não foi bem assim que aconteceu.


O problema é que ao invés de deixar as mortes com uma explicação sobrenatural como no primeiro filme, os cabeções resolveram dar uma explicação científica para o ocorrido e é ai que entra o vírus. Um médico colega de Ando descobriu que as pessoas que morreram nesse caso tinham um vírus no corpo, uma mutação do vírus da varíola que causa um tumor na garganta ou um ataque cardíaco. Então Ando conta para o cara que assistiu ao filme também e que deve ser isso, o filme tem um estimulo visual que faz com que o corpo humano produza o tal vírus mutante da varíola e se ele não acredita pode colher uma amostra dele que o vírus vai estar lá. O plano até parecia bom para Ando só que quando ele deveria ter morrido ele não morreu e a teoria da fita foi por água abaixo. Então se não é a fita que mata e não é a cópia dela que salva o que aconteceu no primeiro filme? Na realidade Reiko e o filho Yoichi morreram em um acidente de carro e o moleque tinha o vírus e a mãe não. E o que foi que ela fez que não foi a cópia da fita? O suposto diário da reportagem e o pior de tudo que a coisa ainda vai piorar ainda mais.


Mai aparece depois de um tempo que eu não sei exatamente quando, mas Ando vê a moça sentada no mesmo lugar onde eles se conheceram e arrasta a japa para uma escadaria e rola o maior arreto. E quem nunca né... O fato é que a felicidade de Ando dura pouco, porque no outro dia (eu acho) a policia encontra o corpo de Mai dentro de um duto de ventilação e parece que ela já estava lá fazia alguns dias e para deixar a coisa mais pirada o corpo dela tem vestígio de um parto. Isso mesmo, ela deu a luz a alguma coisa. Eu vou continuar contando para que vocês não sofram o que eu sofri. 


No filme e/ou no diário tinha o material genético da Sadako, que ela colocou com o seu grande poder poderoso do ódio e quando o garanhão do Ando assistiu e/ou leu ele contraiu o vírus que depois que ele comeu a Mai, o material genético foi para o ventre dela e o que deu a luz foi uma espécie de clone da Sadako, mas com a cara da Mai. Então para conseguir o diário de volta, já que a fita o bocó do Ando quebrou, Mai faz uma proposta irrecusável para Ando. Se ele colocar o material genético do filho morto em um óvulo da Mai/Sadako vai nascer o filho dele novamente, porque a memória da pessoa fica gravada no DNA e já que vão fazer um clone do moleque é melhor fazer um clone também do Takayama, porque a memória da Mai queria e como a Mai/Sadako é muito gente boa ela vai dar dois óvulos para Ando. Viu que bacana. Para acabar com chave de ouro o diário de Raiko será publicado em forma de romance fazendo com que o vírus se espalhe por todo o mundo e que por causa disso venha a nascer várias Sadakos por ai e isso vai ser o gatilho para a nova evolução humana. Dois Charles ficariam envergonhados com tudo isso, o Xavier e o Darwin.


O filme é tão ruim que ele acaba totalmente com o primeiro filme e tenta dar uma explicação cientifica que nem o Spock agüentaria e ai chorar no cantinho. Os 97 minutos são de doer e até os produtores do filme entenderam isso e fizeram o Ringu 2 a seqüência “oficial” do primeiro filme e esse aqui que fique no esquecimento. Tomara que o próximo seja melhor que essa porra. 


Bom, vamos às notas:

Diversão
1
Tosquice
1
Trama / História
0




Nenhum comentário:

Postar um comentário