terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Silent House



Silent House – A Casa Silenciosa

 
Lançado em 2011 esse filme é um remake Americano/Francês de um filme Miguelito Uruguaio chamado La Casa Muda que reza a lenda é baseado em um fato real acontecido em uma vila miguelita uruguaia nos anos 40. Na direção temos a dupla Chris Kentis e Laura Lau que também fizeram juntos os filmes Open Water e Grind que na boa são umas bostas. No elenco temos a incrível presença de Elizabeth Olsen, que é irmã mais nova das gemias Mary-Kate e Ashley e que família, eu chupava as três uma em cima da outra. De resto temos Adam Trese, Eric Sheffer Stevens, Julia Taylor Ross, Adam Barmett e Haley Murphy. No orçamento temos o valor de 2 milhões de Obamas enquanto o original miguelito teve um orçamento de 6 mil pacotes. O remake conseguir arrecadar o valor de 13 milhões de verdinhas e a versão miguelita eu não tenho idéia.


Na história temos a irmã Olsen que está na casa de verão da família junto com o seu pai e seu tio, para eles poder reformar o lugar e vender depois. A casa é grande, velha e está com todas as portas e janelas trancadas, bloqueadas e com tapumes, com exceção da porta frontal. Só isso já é motivo suficiente de nem entrar na casa, mas fazer o que. O tio da irmã Olsen descobre uma parede com uma quantidade pornográfica de fungos e os irmãos acham que a casa toda deve estar assim, dificultando o serviço como um todo. Durante a arrumação os dois brigam por algum motivo idiota e o tio da irmã Olsen vai para a cidade desopilar um pouco deixando pai e filha sozinhos na casa que não tem energia elétrica.


A coisa vai indo muito bem até que a moça escuta uns barulhos sinistros no segundo andar da casa e pede para o pai dar uma olhada se está tudo certo. Ai a coisa começa a feder. Durante a busca a moça ouve outro barulho e quando ela chama pelo seu pai, um silêncio assustador paira na casa. Muito assustada a moça tenta sair da casa, mas a porta da frente está trancada e a chave não está onde deveria e como todos os outros acessos estão trancados, bloqueados e pregados com tapumes e madeiras a merda ta feita. Ela sai pela casa à procura do pai e durante a jornada ela vê luzes como se alguém estivesse passeando com um lampião e não é o seu, nem o seu tio. A coisa vai ficando sinistra e pesada no passar do tempo, porque é perseguida por alguém ou alguma coisa e o filme toda é meio claustrofóbico e corrido. Depois segredos sombrios e sinistros começam a surgir e colocar a sanidade de todos em cheque.


O filme vai passando e tinha alguma coisa que estava me incomodando, mas eu não tinha certeza o que era. Até que eu consegui realizar o que era. A câmera. Ela fica o tempo todo envolta dos atores, como se tivesse alguém seguindo eles o tempo todo. Depois que tu percebe isso demora um pouco, mas tu se acostuma. Essa forma de gravar tem horas que ajuda e muito a paranóia do filme, deixando ele mais perturbado do que de costume. 


Outra coisa que reparei depois que percebi o esquema da câmera é que o filme não tem cortes, é sempre a câmera seguindo um personagem, sendo de frente, de costas ou de lado, mas sempre assim, não dando tempo para cortes. No inicio me surpreendi, achei que os caras tinham conseguido superar a façanha que o mestre Hitchcock fez quando filmou Rope (Festim Diabólico). Hitchcock usou uma técnica simulando que o filme foi feito em um único take, mas na real ele foi feito em 10 tomadas variando de 04:37 até 10:06 minutos. Mas eu suspeitei porque se o pessoal na época do Rope não conseguiu fazer, mas por questões tecnológicas e não por questões de atuação, porque o pessoal dos anos 40 eram foda de mais e não é querer duvidar da capacidade de atuação da irmã Olsen, mas se aqueles caras não fizeram não era ela que ia fazer. A dupla dinâmica fez a mesma coisa que o pai Hitchcock, esse filme é dividido em várias cenas de dez ou doze minutos e depois foi editado de uma maneira que parece que ele foi feito de uma única vez.


Tirando o fato de copiar um filme miguelito e de copiar o pai Hitchcock o filme até que não é ruim, ele tem esse clima paranóico e claustrofóbico tornando os seus 86 minutos muito sinistros em determinados momentos. Principalmente mais no final que a coisa vai se mostrando como é.


Bom, vamos às notas:

Diversão
3
Tosquice
2
Trama / História
3

4 comentários:

  1. "No elenco temos a incrível presença de Elizabeth Olsen, que é irmã mais nova das gemias Mary-Kate e Ashley e que família, eu chupava as três uma em cima da outra."

    HAHAHAHA! Sutileza é para os fracos!

    Muito bom o review, Fattore!

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  2. O filme tem um clima bem tenso e paranoico que me fez ficar pensativo a maioria do tempo que assistia e eu gostei do que eles utilizaram pra explicar toda essa paranoia.

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    1. ele é legal, mas admito que o esquema da câmera me deixou desconfortável

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