Silent House – A Casa Silenciosa
Lançado em 2011 esse filme é um
remake Americano/Francês de um filme Miguelito Uruguaio chamado La Casa Muda
que reza a lenda é baseado em um fato real acontecido em uma vila miguelita
uruguaia nos anos 40. Na direção temos a dupla Chris Kentis e Laura Lau que
também fizeram juntos os filmes Open Water e Grind que na boa são umas bostas.
No elenco temos a incrível presença de Elizabeth Olsen, que é irmã mais nova
das gemias Mary-Kate e Ashley e que família, eu chupava as três uma em cima da
outra. De resto temos Adam Trese, Eric Sheffer Stevens, Julia Taylor Ross, Adam
Barmett e Haley Murphy. No orçamento temos o valor de 2 milhões de Obamas
enquanto o original miguelito teve um orçamento de 6 mil pacotes. O remake
conseguir arrecadar o valor de 13 milhões de verdinhas e a versão miguelita eu
não tenho idéia.
Na história temos a irmã Olsen
que está na casa de verão da família junto com o seu pai e seu tio, para eles
poder reformar o lugar e vender depois. A casa é grande, velha e está com todas
as portas e janelas trancadas, bloqueadas e com tapumes, com exceção da porta
frontal. Só isso já é motivo suficiente de nem entrar na casa, mas fazer o que.
O tio da irmã Olsen descobre uma parede com uma quantidade pornográfica de
fungos e os irmãos acham que a casa toda deve estar assim, dificultando o
serviço como um todo. Durante a arrumação os dois brigam por algum motivo
idiota e o tio da irmã Olsen vai para a cidade desopilar um pouco deixando pai
e filha sozinhos na casa que não tem energia elétrica.
A coisa vai indo muito bem até
que a moça escuta uns barulhos sinistros no segundo andar da casa e pede para o
pai dar uma olhada se está tudo certo. Ai a coisa começa a feder. Durante a
busca a moça ouve outro barulho e quando ela chama pelo seu pai, um silêncio
assustador paira na casa. Muito assustada a moça tenta sair da casa, mas a
porta da frente está trancada e a chave não está onde deveria e como todos os
outros acessos estão trancados, bloqueados e pregados com tapumes e madeiras a
merda ta feita. Ela sai pela casa à procura do pai e durante a jornada ela vê
luzes como se alguém estivesse passeando com um lampião e não é o seu, nem o
seu tio. A coisa vai ficando sinistra e pesada no passar do tempo, porque é
perseguida por alguém ou alguma coisa e o filme toda é meio claustrofóbico e
corrido. Depois segredos sombrios e sinistros começam a surgir e colocar a
sanidade de todos em cheque.
O filme vai passando e tinha
alguma coisa que estava me incomodando, mas eu não tinha certeza o que era. Até
que eu consegui realizar o que era. A câmera. Ela fica o tempo todo envolta dos
atores, como se tivesse alguém seguindo eles o tempo todo. Depois que tu
percebe isso demora um pouco, mas tu se acostuma. Essa forma de gravar tem
horas que ajuda e muito a paranóia do filme, deixando ele mais perturbado do
que de costume.
Outra coisa que reparei depois
que percebi o esquema da câmera é que o filme não tem cortes, é sempre a câmera
seguindo um personagem, sendo de frente, de costas ou de lado, mas sempre
assim, não dando tempo para cortes. No inicio me surpreendi, achei que os caras
tinham conseguido superar a façanha que o mestre Hitchcock fez quando filmou
Rope (Festim Diabólico). Hitchcock usou uma técnica simulando que o filme foi
feito em um único take, mas na real ele foi feito em 10 tomadas variando de
04:37 até 10:06 minutos. Mas eu suspeitei porque se o pessoal na época do Rope
não conseguiu fazer, mas por questões tecnológicas e não por questões de atuação,
porque o pessoal dos anos 40 eram foda de mais e não é querer duvidar da
capacidade de atuação da irmã Olsen, mas se aqueles caras não fizeram não era
ela que ia fazer. A dupla dinâmica fez a mesma coisa que o pai Hitchcock, esse
filme é dividido em várias cenas de dez ou doze minutos e depois foi editado de
uma maneira que parece que ele foi feito de uma única vez.
Tirando o fato de copiar um filme
miguelito e de copiar o pai Hitchcock o filme até que não é ruim, ele tem esse
clima paranóico e claustrofóbico tornando os seus 86 minutos muito sinistros em
determinados momentos. Principalmente mais no final que a coisa vai se
mostrando como é.
Bom, vamos às notas:
Diversão
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3
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Tosquice
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2
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Trama / História
|
3
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"No elenco temos a incrível presença de Elizabeth Olsen, que é irmã mais nova das gemias Mary-Kate e Ashley e que família, eu chupava as três uma em cima da outra."
ResponderExcluirHAHAHAHA! Sutileza é para os fracos!
Muito bom o review, Fattore!
Esse é o espirito amigo Daniel, hahhahaahaha
ExcluirO filme tem um clima bem tenso e paranoico que me fez ficar pensativo a maioria do tempo que assistia e eu gostei do que eles utilizaram pra explicar toda essa paranoia.
ResponderExcluirele é legal, mas admito que o esquema da câmera me deixou desconfortável
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