segunda-feira, 25 de março de 2013

Scarecrows


Scarecrows – Espantalhos

Esse filme totalmente sem explicação foi feito em 1988 e foi dirigido e escrito por William Wesley que tirando esse filme ele só trabalhou em mais um longa metragem chamado Route 666 com o grande Lou Diamond Phillips. Também no roteiro temos Richard Jefferies que escrevou Blood Tide, The Vagrant e Living Hell. No elenco temos Richard Vidan (Zombie Infection), Kristina Sanborn, Victoria Christian, David James Campbell, B.J. Tuner, Ted Vernon (Zombie Infection) e os três espantalhos Tony Santory, Phil Zenderland e Mike Balog. Fechamos o elenco com Michael David Simms que para quem jogou Phantasmagoria 2 vai lembrar do cara como o Dr. Terrance Marek. O filme teve o orçamento estimado de 425 mil Obamas e era bacana quando se fazia bons filmes com pouco dinheiro. Para ver que loja de quadrinhos é um lugar bem freqüentado, William conheceu o cara que fez as maquiagens em uma loja de quadrinhos e eu só conheci gente estranha quando eu ia à Planeta Proibido, tipo o Susto, o Waltrudz e o Japonego... é foda


Temos a história de um grupo de militares mercenários assaltantes que durante a fuga do seu último trabalho, seqüestraram um avião com o piloto e sua filha. Eles estavam bem felizes com a pornográfica quantia de 3.5 milhões de dólares para dividir em cinco e era bacana o tempo que 3 milhões era um caminhão de dinheiro. Não que eu não queira, mas é o tipo de coisa que a Disney ou a Google ganham em uma quinta-feira neutra. O único problema é que um dos caras achou que 3.5 dividido por cinco crânios ia ficar apertado, então ele pega a grana e salta do avião. Para dizer que o cara não deixou nada para o pessoal, ele jogou uma granada antes de saltar, parceria esse ai.


É claro que o resto dos militares mercenários assaltantes conseguiram jogar a granada fora a tempo de aparecer o único efeito especial do filme, a granada explodindo. Para deixar a coisa mais emocionante o mercenário ganancioso caiu de paraquedas em uma fazenda e aposto que era a única fazenda em um raio de um zilhão de quilômetros que tem três espantalhos macabros assassinos. Agora é só fazer as contas, três espantalhos macabros assassinos contra cinco militares mercenários assaltantes... a história se escreve sozinho daqui para frente.


Os espantalhos copiam as vozes das pessoas para enganas lindo os militares e o pobre piloto com a sua filha gostosa junto com um e outro dos militares vão morrendo por causa desse truque ardiloso. O bacana que depois de um tempo o ganancioso que é o primeiro a morrer, volta à vida e depois de uns 482 tiros de metralhadora ele não morre. Mas ele morre logo depois com um tiro de espingarda na cabeça que é obvio que faz com que o cabeção exploda, proporcionando uns cinco minutos de risos. O mais sinistro é que o ganancioso foi aberto ao meio e no lugar que devia ter os seus órgãos internos agora tem grana e uma gleba vermelha.


Nesse momento já estava mais do que na hora do pessoal fugir alucinadamente, mas como eles são militares mercenários assaltantes, isso não pode ficar barato e a guerra está declarada. Acho que eu sinto falta da época que as coisas não tinham muita explicação, isso deixava a coisa no ar e ficava mais sinistro. Tipo porque existem três espantalhos macabros assassinos ali? Ou porque existe um psicopata de blusão listrado que mata as pessoas no sonho? Ou porque tem uma geleka branca que sai do chão e o os caras resolvem vender como se fosse iogurte? Esse tipo de coisa eu sinto falta. Mas o filme na real é uma bosta, mas esse clima de inocência e mistério fez com que ele ficasse melhor. Então os seus 83 minutos foram bacanas e isso é o que importa. Eu achei o trailer em alemão ou em miguelito e como acho alemão uma língua DUMAL eu postei esse.


Bom, vamos às notas:

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terça-feira, 19 de março de 2013

The Day


The Day

Lançado em 2012 esse filme teve a direção de Douglas Aarniokoski que tem no seu currículo o Hughlander: Endgame de 2000, só que o cara devia ser melhor porque ele foi assistente do diretor ou da segunda unidade de direção de Tekken, Resident Evil 3, Once Upon a Time in Mexico, From Dusk till Down e mais uma porrada de coisas. Está certo que a maioria deles não são grande coisa também, mas mesmo assim esse filme podia ter sido melhor. A culpa na real pelo filme ser ruim não é de Douglas e sim do roteirista Luke Passmore que achou que estava escrevendo algo genial e original, mas na boa foi um cocô e fedorento. No elenco temos Shawn Ashmore (o Iceman dos X-men), Ashley Bell (The Last Exorcism), Cory Hardrict, Shannyn Sossamon (One Missed Call) e outros. Temos também uma grande celebridade no filme, se bem que ele morre... mas de qualquer maneira estou falando de Dominic Monaghan, que fez o papel de Merry um dos hobbits do Lord of the Rings e também fez Charlie, o musico drogadão de LOST. Talvez ele não seja tão celebridade assim. O que me surpreendeu foi que o filme foi produzido pela WWE Studios, sendo o primeiro filme deles que não era de luta-livre e porque foram começar com essa bomba eu não sei. Não conseguir saber o orçamento do filme, mas segundo o site Box Office Mojo o filme arrecadou 20 mil dólares que é um fiasco, talvez assim a WWE Studio pense duas vezes em produzir alguma coisa que seja a maravilhosa luta livre.


Eu gostava da época que quando se falava em filme pós-apocalíptico e eram poucas produções que vinham em mente e uma das primeiras garanto que era Mad Max, agora hoje dia tudo tem zumbi e tudo é pós-apocalíptico. Temos então um mundo pós-apocalíptico e temos um grupo composto por cinco pessoas Shannon, Adam, Henson, Rick e Mary. Todos se conhecem desde a infância com exceção de Mary que se juntou ao grupo há pouco tempo. Eles estão andando por ai e batendo um papo muito chato, que alguém começa a falar alguma coisa e o outro diz: “não começa” ou “cala a boca” ou “para”. A idéia principal é achar um local seguro para eles começarem uma vida nova, com fé e esperança. BOOOOORING. Como uma chuva vem chegando e Henson está doente, eles acham uma casa e ficam lá até a chuva passar.


O grande drama é que o grupo está com problemas. Eles têm umas sementes que pretendem plantar nesse lugar cheio de fé, esperança e algodão doce, mas Adam e Shannon estão querendo ficar por ali mesmo. Então uma luz de fé cai sobre a casa, pois os homens encontraram no porão várias caixas com comida enlatada. Problema resolvido, fim do filme. Bem que podia ser. Na real as latas estão cheias de pedras e o porão é uma armadilha. Um alarme  em um volume máximo começa a soar e isso quer dizer que tem uns caras, que o filme não explica quem são, vão aparecer e isso é ruim. Enquanto eles estão tentando escapar do porão essas pessoas más aparecem, Mary consegue matar todos praticamente e o único que fugiu ela acertou com um tiro mágico de uma distância pornô.


O fato é que esse último cara falou algumas coisas e o resto do grupo entendeu tudo. Mary é um deles, só que eu não sei que são eles e se isso é ruim. O fato é que ao invés de matar a “traidora”, eles usam a ajuda dela, porque parece que o resto do clã esta vindo. Com isso só faltam 20 minutos de filme e é claro que Luke Passmore não vai nos explicar nada. Agora é sobreviver a qualquer custo.


A naba não melhora nada daqui para frente. A única coisa que prestou mesmo foi o último minuto de filme. Mas não porque foi maravilhoso ou revelador, é porque a cena é bacana, só isso. Foram 87 minutos perdidos que eu podia ter pulado de cabeça no paralelepípedo que seria melhor.


Bom, vamos às notas:

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sexta-feira, 15 de março de 2013

The Possession


The Possession – Possessão

Tivemos mais um filho do Exorcista lançado em 2012 e dessa vez o exorcismo foi Judeu. The Possesseion teve a direção do dinamarquês Ole Bornedal que também dirigiu e escreveu Nightwatch (1994) e Vikaren ou The Substitute (2007). No roteiro ficamos com a dupla Juliet Snowden e Stiles White que foram responsáveis por Boogeyman, por Presságio do grande Nick Cage e parece que serão os responsáveis pela adaptação do remake do Poltergeist e que JC nos proteja. No elenco temos algumas surpresas, uma ótima e outra muito estranha, mas vamos começar pelos normais. Temos Jeffrey Dean Morgan (Losers e Watchmen), Kyra Sedgwick (Gamer), Madison Davenport, Grant Show (The Girl Next Door, Melrose Place). A surpresa boa foi Natasha Calis que “salvou” o filme com a sua atuação de menina comedora de mariposa possuída. Agora Matisyahu que fez o papel do exorcista judeu na realidade é um cantor de reggae judeu que escreve letras sobre o judaísmo Chabad e que canta um pedaço da sua musica no filme... sem palavras e que jabá mais fedorento esse. O filme foi feito com estimados 14 milhões de Obamas e arrecadou cerca de 70 milhões de verdinhas. Isso é a prova que o pessoal ainda gosta de filme de exorcismo, mesmo sendo feito por um cantor de reggae que faz o padre Merrin morrer de vergonha. O pior de tudo é Sam Raimi colocou as suas digitais nesse crime... no final eu explico melhor.


Começamos bem. Temos uma tiazinha que está em sua casa olhando fixamente para uma caixa de madeira retangular com inscrições em hebraico, que está em cima de sua lareira. O sinistro é que a caixa está fazendo uns barulhinhos estranhos, mas nada que se deva preocupar. O problema é que a tiazinha se preocupou e pegou um martelo para quebrar a caixa, só que quando ela vai dar a martelada ela perece estar tendo um derrame e o martelo cai no chão. Só que não é um derrame qualquer, é um dos fortes que faz com que ela voe na parede, deixa os olhos brancos, caia no chão e comece a se contorcer e faz uns barulhos estranhos nos ossos e para finalizar faz a tia bater de cara na mesinha de centro. Pois é, isso não parece com um derrame... o que será que aconteceu então??


Então temos uma clássica família moderna onde os pais são separados e as duas filhas ficam em guarda compartilhada, dias de semana com a mãe e finais de semana como pai. Durante um final de semana qualquer ao invés de Clayde levar as suas duas filhas, Emily e Hannah para o seu apartamento, ele leva para a nova casa que ele comprou, que bacana. No outro dia os três estão dando uma banda de carro e passam por uma venda de garagem e é claro que eles param para dar uma olhada. As meninas gastaram $55 e compraram uns chapéus e umas quinquilharias, juntamente com uma caixa de madeira retangular com inscrições em hebraico. Quais as chances? Na noite Clyde e Emily tentam abrir a caixa de madeira, mas não conseguem, porque parece que quem construiu a caixa de madeira retangular com inscrições em hebraico não queria que ninguém a abrisse e é isso que aprendemos com os filmes, não comprem caixas de madeira retangular com inscrições em hebraico, nunca.


Durante a noite Emily acorda e pega a caixa e simplesmente abre como se alguém tivesse dito para ela como fazer e daí para frente à coisa só tende a piorar. A menina se transforma em outra pessoa, ela grita com todos, descola umas brigas, crava garfos na mão do pai, fica catatônica, essas coisas normais de qualquer criança possuída por um espírito maligno faria, o problema é que Clayde não sabe disso ainda. Então como Emily está obcecada pela caixa de madeira retangular com inscrições em hebraico, Clayde em demonstração de controle paterno, coloca a caixa fora e deixa Emily de castigo e acontece a melhor seqüência do filme. Emily meio que é esbofeteada pelo espírito maligno, mas a intenção é parecer que foi Clyde que fez e deu certo, então a menina conseguiu sair correndo e ir até o local que Clayde colocou a caixa fora.


Como a mãe levou a menina para o hospital e lá eles viram os hematomas, logo que fez isso foi Clayde e então ordem de restrição judicial nele. Como ele agora tem mais tempo para investigar, ele acaba levando a caixa para um professor na faculdade que dá a morta para ele. Dentro da caixa tinha um espírito maligno e quem o prendeu na caixa acreditava realmente que aquilo estava funcionando. Então já que as inscrições eram em hebraico, logo vamos procurar uns judeus que a coisa vai se resolver, mas o problema que os judeus não estavam muito a fim de ajudar Clyde. Só que com sorte ele conseguiu falar com o cantor de reggae que se predispõe a ajudá-lo a capturar o espiro maligno. Agora é só ir para o confronto final e acabar com essa bosta toda.


Eu não sei se os filmes hoje em dia estão ficando mais bunda-mole ou se sou eu que tenho a mente muito perturbada, porque dava para fazer muita coisa DUMAL no filme e a coisa passa batido deixando tudo bem meia boca. O filme é muito anticlímax e quando tu acha que a coisa vai, do nada muda a cena ou acontece uma coisa meio idiota. Vou explicar o que aconteceu. O filme estava pronto e foi entregue para a Motion Picture Association of America (MPAA) para classificar o filme conforme as suas baboseiras e o filme ganhou um ótimo R (Restricted), ou seja, que menores de 17 anos só podem ver o filme com a presença dos pais ou te um tutor legal. Os produtores arrancaram os pentelhos e de quebra arrancaram várias cenas do filme junto. Isso mesmo, o filme foi editado e podado deixando Sam Raimi maluco, mas não tinha mais volta. O filme voltou para a MPAA e agora ele foi classificado com PG-13 que significa que somente menos de 13 anos precisam ter supervisão adulta, logo o filme ficou uma bosta.


Eu só não vou dar um “São Horas da Minha Vida que Nunca Terei de Volta” por causa da menininha que “salvou” o filme no que podia. O pior é que tem cara que deve sair uma versão de DVD/Blu-ray Restricted para fazer mais um dinheirinho em cima dos otários aqui. E olha que nem vou falar que a Emily foi fazer um daqueles exames que tu entra no tubo gigante e estava usando um anel na mão que eu sei que ela estivesse no meu mundo à máquina ou a mão dela tinha ido para o saco, mas quem se importa...


Bom, vamos às notas:

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quarta-feira, 13 de março de 2013

Shark Night



Shark Night – Terror na Água

Sem sombra de dúvidas, uma das piores coisas que eu já assisti na vida. Esse filme está parelho com A Reconquista, O Demolidor e os dois Batman do Joel Schumacher. Essa cópia vagabunda de Jaws foi lançada em 2011 e por incrível que pareça a direção do filme ficou com David R. Ellis. É certo que ele perdeu uma aposta ou estava em coma quando fez esse filme, porque o cara já fez bons filmes como Asylum, Final Destination 2 e 4, Cellular e o clássico instantâneo Snakes on a Plane. No roteiro tivemos a dupla Will Hayes e Jesse Studenberg que vão para o meu Death Note agora. No elenco tivemos Sara Paxton (The InnKeepes), Dustin Milligan (Slither), Chris Carmack (The Butterfly Effect 3), Katharine McPhee, Joel David Moore (Hatchet, Dodgeball), Sinqua Wall, Alyssa Diaz, Chris Zylka (The Amazing Spider-man) e até Joshua Leonard, o Josh do The Blair Witch Project. O filme teve o budget de 25 milhões de Obamas já que tiveram que gastar uma nota nos animatronics de tubarão e o que mais me espantou é que esse bosta ainda conseguiu arrecadar 40 milhões de dólares, comooooooooooooooo.


Estou tão puto que queria fazer como fiz o review do 247°, mas dessa vez eu vou sofrer um pouco para fazer com que vocês não sofram como eu. Vamos a História: Temos Sara, Nick, Beth, Malik, Maya, Blake e Gordon. Todos vão para a casa de Sara no meio do nada que tem que chegar de barco lá. Malik perde o braço. Maya morre. Malik quer vingança. Pessoal “gente boa” aparece para ajudar o grupo. Pessoal “gente boa” vai buscar ajuda e levam Gordon e Beth. Pessoal “gente boa” não é tão gente boa assim e matam Beth e Gordon. Como o pessoal “gente boa” não dá sinal, Blake leva Malik em um Jet ski para a civilização. No caminho Malik morre. Agora Blake morre. Pessoal “gente boa” volta e mostra que não é tão “gente boa” para Sara e Nick. Colocam Sara em uma jaula e jogam a moça para os tubarões. Nick aparece e mata o pessoal “gente boa” e sala Sara. Rola o Beijo final e um tubarão pula na tela. THE END.


Contando assim não parece tão ruim né? Mas eu vou fazer questão de pior a coisa. Primeiro eu não entendo esse conceito de “passar o final de semana”. Cara eles saíram na sexta de tarde e passaram a noite na estrada e chegaram ao local desejado pela manhã e então pegaram um barco para ir até a casa da mina que fica em uma ilha no meio dos Everglades. Cara, tipo chagar na tarde e ai passam o final do sábado e domingo pela manhã tem que voltar porque segunda feira é preto na folhinha. Mas tudo bem eu entendo de indiadas e acho que eu teria ido também. O fato é que é uma casa de férias da família de Sara e é no meio do nada e é claro que celulares não pegam, então me parece meio lógico ter um rádio na casa ou em algum barco. Aparentemente sou só eu que acho isso, porque a única maneira de se comunicar com alguém é através de um sinalizador ou pegar o barco ou Jet ski e encarar 2 horas de viagem.


Quando Malik quer vingança porque o tubarão matou a sua namorada ele entra na água e com uma lança e só com um braço ele consegue matar a criatura. Então Nick descobre que tem uma câmera grudada no tubarão, mas para que? Porque o pessoal DUMAL quer vender as imagens para a TV a cabo e faturar uma nota preta. Isso que eu nem vou falar que os tubarões são mega rápidos e mega fortes, porque isso seria chover no molhado. O que me chateia é que quando qualquer pessoa morreu, aparecem milhares de bolhas e muito sangue na água e depois de 3 segundos tudo desaparecia, como se nada tivesse acontecido ali.


Vocês acham que eu estou sendo implicante, né? Então lá vai. No final quando Nick está amarrado em uma cadeira e um dos caras do pessoal “gente boa” está contando o mega plano de venda do material filmado, tem um buraco no chão e tem uns dez tubarões passando por ali. O cara mal pega uma faca e faz um talho na perna de Nick e com a ajuda de uma grua ou mini guindaste, coloca Nick dentro da água. Os tubarões passam e dessa vez eles não fazem nada. Então o cara mal levanta Nick novamente e coloca um hardrock farofa para tocar e pergunta se Nick queria ouvir uma última música. Nick pede Guns ‘n Roses e o cara vai atender o último pedido de Nick. Mas na real Nick está fazendo tudo isso para ganhar tempo, porque ele pegou do seu bolso um ZIPPO e começou a derreter o fio que o estava prendendo. Eu sei que o ZIPPO é um puta isqueiro, mas na boa depois do banho que ele tomou não tinha como ele acender e é claro que ele acendeu e Nick agora está livre para poder matar o cara mal e salvar a jovem donzela. 


Eu nem vou perder o meu tempo e o tempo de vocês explicando como Nick conseguiu matar o líder dos malvados, juntamente com o tubarão assassino maligno e ainda conseguiu salvar a jovem donzela e de rebarba salvou o cachorro dela que não sei como estava vivo depois de tudo. Só vou dizer que ele matou o tubarão, que estava com meio corpo para dentro da jaula e magicamente 5 segundos depois não estava mais com meio corpo dentro da jaula. Foram horríveis os 90 minutos de filme, agora se você quiser sofrer vai em frente e sofra. Para acabar bem olhe depois dos créditos que tem um clip de rap com os atores pedindo para preservar os tubarões.


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segunda-feira, 11 de março de 2013

Bukkake Filmes



Bukkake Filmes

Hoje vou mostrar o trabalho de uma gurizada que resolveu montar uma produtora de curtas-metragens independente, que em suas próprias palavras: “com o simples objetivo da diversão”. Quando eu recebi o pedido deles para fazer um review dos curtas, primeiramente eu me assustei e achei que era um span/vírus demoníaco que ia destruir o meu HDD. Porque convenhamos uma produtora chamada Bukkake Filmes é no mínimo suspeita. Para as pessoas ingênuas que não sabem o que é Bukkake é um termo japonês (bukkakeru - ぶっ掛ける) que mais ou menos significa “jato de água” ou “espirrar água”, que foi cunhado para descrever o ato de punição de uma mulher adultera. Ela ficaria ajoelhada em quanto todos os homens do vilarejo esporriavam na sua cara, para demonstrar a vergonha que todos sentiam pela descoberta do ato da traição. Esse ato singelo, patriarcal e bizarro foi deturpado nos anos 80 para uma tara sexual, onde os estúdios pornôs filmam esse ato e comercializam pelo mundo. Mais uma vez é a prova que duas bombas atômicas na cabeça não faz bem para ninguém, porque transformar um ato de vergonha em puro entretenimento sexual é repulsivo.

Superado esse primeiro susto, eu assisti os cinco curtas-metragens que tem no site da Bukkake Filmes e a coisa é bem bacana, absurdamente tosca e até que bem divertido. É notável a evolução de um curta para o outro, mas é claro que estamos falando de algo completamente amadora, mas com muita atitude. Agora da para notar que os caras têm uma birra com designers gráficos e com o filme Batman e Robin do Joel Schumacher o que é altamente compreensível.  Vamos dar uma passada pelas obras da produtora independente.

Hipsteria – O Filme

Esse é o curta-metragem mais fraco dos cinco. Ele foi lançado em 2012 e teve a direção e roteiro de Matheus Souza e teve a atuação de Lucship. Com a duração de 11 minutos, a idéia foi fazer um comparativo com o que ser punk e o que é ser punk de butique mostrando as diversidades de idéias que as pessoas têm sobre o assunto. No inicio temos Lucship dizendo que é punk pra karalho e até fez um curso para ser mais punk ainda, mas ele tem um relógio caro que a mamãe comprou no shopping e também tem uma lancheira do Ramones que comprou na internet. Temos também distinções entre punks e nazistas e anarquistas para que possamos entender melhor o conceito dessas ideologias. Cabe um esclarecimento sobre a palavra hipster. Sabe quando teus pais te falavam “mas o que tu já ta inventando moda...” na realidade tu era um hipster e não sabia. Porque a idéia é um grupo de jovens que dita tendências e modas. Destaque para a trilha sonora, que é certo que não envolveu nenhum tipo de direito autoral, mas que contou com Sex Pistols, Green Day e até com Nine Inch Nails.


Bom, vamos às notas:

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O Designer do Ano
 
Now we’re talking. Também de 2012, essa pérola de 12 minutos teve novamente a direção e roteiro de Matheus Souza e no elenco também tivemos Lucship, mas dessa vez tivemos outras pessoas, como um tal de Gaobs e um personagem especial: Lether-Face em uma CG bagaceira, que interpretou o trauma de infância do designer do ano. A história conta a vida de Elídio um designer gráfico que é procurado pelo seu amigo Ian, para criar uma idéia que vai dar muito dinheiro para os dois. Depois Ian vai para a casa e cai no sono assistindo a banheira do Gugu e acaba tendo um sonho premonitório, eu acho. No outro lado, enquanto Elídio tenta ter a sua idéia brilhante, ele é visitado por Lether-Face que fala se o pobre designer não tiver a sua idéia brilhante até o próximo dia o rapaz ficará preso no ano de 1995. Eu acho que podia ser bem pior, o cara podia ficar preso nos anos 80 com todo aquele laquê no cabelo e com aquelas bermudas da thunderbolt amarelo limão, tipo aquelas canetas lumicolor. Novamente um breve destaque para a trilha, que contou dessa vez com X-Flies, Jimmy Hendrix e com o tema do grande Toxic Avenger que é uma obra prima da TROMA que em breve irá receber um review aqui. Agora a música de abertura... só a frese “e ai gata, meu pinto morreu. Posso enterrar ele na sua bunda” é uma cantada de presidiário. O filme chega a doer de tão tosco, mas é muito bacana e os efeitos especiais são dignos de um prêmio.


Bom, vamos às notas:

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The Sex of Death e O Homem Invisível

Cara... estou sem palavras para descrever a primeira animação. Sim, dessa vez são duas animações que são de trincar os ovos. O curta conta a história de um travecão satanista que mata as pessoas que cruzam o seu caminho. Com um traço vagabundo e uma animação tosca o curta é uma viagem total. O segundo conta a história de um homem invisível para a sociedade e como ninguém da bola para ele, o cara continua se picando para continuar invisível. Esse segundo até que é legal, mas o primeiro não dá para acreditar. No final tem uma animação estilo South Park que tem uns cartazes no fundo e tem o Vadias do Sexo Sangrento do amigo Petter Baiestorf. São 8 minutos que me fez perceber que tudo pode ser pior, tipo ser morto por um travesti satanista que cruzou o meu caminho.


Bom, vamos às notas:

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Ensaio Sangrento

Dessa vez o trio de amigos ataca em um ensaio, onde a banda deles tem um leve desentendimento e tudo acaba em morte e destruição. Esse curta foi feito em 2013 e teve a duração de 5 minutos. Com efeitos especiais altamente bagaceiros e com direito a até um crocodilo de CG no banheiro o curta é bem honesto, ruim, mas honesto. Dessa vez não tem destaque para a trilha sonora, porque as músicas que tocaram eu não gostei. O bacana dessa vez foi uns erros de gravação que foi posto no final do vídeo.



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O Agente Anti Arte Contra os Pseudos Cult Underground

Finalizando o trabalho de Matheus Souza, Lucship e Gaobs, temos os 5 minutos desse curta-metragem do nome gigantesco. A idéia é que Ian é contratado para fazer um flayer de uma festa com ex-participantes do BBB e com ex-participantes da Banheira do Gugu. E coisa vai meio que sem pé nem cabeça porque eles não conseguem achar um final para o seu filme Underground Cult Hipster. Só que existe um porque disso tudo, o vídeo é um protesto contra o cinema nacional de massa que está uma bosta. O destaque dessa vez foi para a cena roubada de um filme da Canibal chamado “Arrombada vou mijar na porra do seu túmulo”. Será que o Petter sabe disso? Criativo e revoltado na medida certa, mas notem em que nenhum momento eu falei que era bom. O melhor é a descrição do filme que tem logo abaixo do vídeo no site.


Bom, vamos às notas:

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