Playback – De Volta ao Terror
Lançado em 2012 esse filme de
terror teve o roteiro e direção de Michael A. Nickles que não fez muita coisa
na carreira de diretor e roteirista só um filme chamado XII que parece ser
interessante. Talvez você se lembre dele como ator, na ponta que ele fez no
grande Wayne’s World 2. Ele interpretou Jim Morrison que falou para Wayne fazer
o festival, baita filme e ainda mais que tem a Tia Carrere. No elenco principal
temos Johnny Pacar (Zombie Apocalypse), Toby Hemingway (The Silent Thief),
Ambyr Childers, Jennifer Missoni, Jonathan Keltz e Alessandra Torresani. Agora
ver Mark Metcalf (O Clube dos Cafajestes) trabalhando por um prato de comida e
Christian Slater como policial taradão não tem preço. O filme teve um orçamento
estimado de 7.5 milhões de Obamas e realmente não sei onde é que foi parar todo
esse dinheiro.
No inicio da história temos um
cara que pegou uma câmera e saiu filmando a sua família sendo morta por ele
mesmo, é claro. Ele pega uma criança de uns poucos meses de vida e coloca no
berço e pega a câmera e deixa em um tripé apontando para o bebê e desce para o
porão da casa. Lá embaixo temos equipamentos de vídeo e várias fitas de vídeo e
um momento muito sinistro do filme. Na
tela aparece a imagem da câmera do berço do bebê e o maluco coloca a mão sobre
a tela e parece que a imagem está sendo puxada para a palma da mão dele e os
olhos dele e da criança ficam pretos. Mas na hora do vamos ver a irmã dele
atrapalha o esquema e a polícia bate no lugar para piorar a coisa e ele e a
irmã se matam. Isso ficou conhecido como o “Caso Diehl”.
Anos depois tem um grupo no
colégio que tem que fazer um trabalho sobre coisas históricas da cidade e um
dos grupos resolve fazer um filme trash sobre o “Caso Diehl” e eles precisam de
mais material de pesquisa para deixar a filmagem mais verdadeira. Só que o
equipamento de vídeo que eles estão usando é “emprestado” da emissora de TV
local onde Quinn (Toby) trabalha. Julian (Johnny) que é o diretor do vídeo pede
para Quinn achar na emissora se tem alguma fita com as reportagens do “Caso
Diehl”. O cara é meio esquisitão, mas mesmo assim ele promete ver se encontra
alguma coisa. Nessa noite vai rolar a festa de aniversário da Brianna
(Alessandra) que será realizada na casa da DeeDee (Jennifer) e Quinn vai também
só que ele não quer confraternizar, ele quer é colocar uma câmera escondida no
quarto de DeeDee. Mas que taradão... O pior é que não é para ele. Quinn pega
esse material mais o que está no vestiário das meninas e grava os vídeos para
vender para o policial taradão (Christian Slater) da cidade. Aproveitando ele
também da um aparelho de blu-ray para Brianna que casualmente também tem uma
câmera escondida, o cara é bom...
Missão cumprida e Quinn volta
para procurar coisas sobre o “Caso Diehl” e quando ele está assistindo uma
coisa DUMAL acontece. Acredito que o espírito de Harlan Diehl possuiu o seu corpo
e começa a procurar a criança desaparecida. Enquanto isso Julian continua a sua
pesquisa sobre o “Caso Diehl” e casualmente ele acaba descobrindo que existe uma
ligação com o filme francês. Esse filme seria o primeiro a ser feito na
história, feito por Louis Le Prince que dizem as más línguas que era o diabo em
pessoa. É que seguindo a tradição de que um pedaço da sua alma era capturado
cada vez que era tirada uma fotografia sua, surgiu essa lenda de que se tu
conseguisse capturar o movimento da pessoa toda a sua alma seria capturada e
que de alguma maneira Louis Le Prince tinha conseguido e por causa disso ele
passava de corpo a corpo se tornando imortal. Já deu para ver onde isso vai
parar. Outra informação importante descoberta pelo rapaz é que a criança do
“Caso Diehl” na realidade era filho de Harlan Diehl com a sua “irmã” que não
era irmã, porque o rapaz foi adotado pela família.
No meio de toda essa confusão o
filme até que não se perde tanto, mesmo sendo um poço de referências de outros
filmes. Acho que não tem nada de original do filme, nem mesmo o fato da mãe de
Julian ser a chefe de policia local e ter rastreado o filho pelo celular (mas
que nazista). O filme tem boas cenas e até da uns sustos, mas a maquiagem acaba
estragando a coisa toda, porque é muito mal feita. Então os seus 98 minutos têm
um final manjado, um maquiagem vagabunda e até peitinhos de fora, mas o
Christian Slater taradão é muito impagável.
Bom, vamos às notas:
Diversão
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3
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Tosquice
|
3
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Trama / História
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2
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