segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Not Another B Movie



Not Another B Movie


Feito em 2010 essa estranha comédia teve a direção de John Wesley Norton, que já vez umas duas ou três porcarias por ai, mas nada de notoriedade por enquanto. O mérito foi juntar um bando de morto de séries de TV e dar um prato de comida para todos em troca de sua imagem na tela. Entre eles estão o Larry Thomas (o soup Nazi no Seinfeld e Scrubs), David Faustino (o filho de Al Band no Married with Children), Edward Asner (é tanta coisa que nem vou botar), Reggie Baninister (da série de filmes Phantasm) e o Grande Joe Estevez, tio de Charlie Sheen e Emilio Estevez, entre outros. Com um orçamento de mais ou menos 500 mil doletas, que devem ter sido desviados para algum lugar, porque não tem como esse filme ter gasto essa grana toda.

 A idéia até que é boa, mas acho que faltou alguma coisa. O filme até tem os seus momentos, só que não foram suficientes para matar o meu tédio. Um roteirista de filmes B, vai se encontrar dois parceiros de negocio, porque eles não são amigos, para discutiram o roteiro do próximo filme deles. No restaurante trabalha Holly, uma jovem do interior que se mudou para a cidade grande para realizar o seu sonho, ser uma grande atriz. Durante alguns diálogos, aparece a cena de que eles estariam falando no restaurante e assim vai o filme todo. Algumas até que são legais, exemplo as três primeiras, que aparece o assassino do filme, matando uma menina que estava tomando banho no ginásio da escola, depois outra que está tomando banho em casa e morre com tacadas de taco de baseball e outra que morre também tomando bando. Ai o escritor diz: mas outra cena de morte no banheiro, três? Não é um pouco de mais? Um dos parceiros de negocio responde: é que uma todo mundo vez, duas poucos, agora três é para quem tem bolas. Esse é o ritmo das piadas. Tive a impressão que o povo tentou colocar um humor um pouco britânico, mas que na real não deu certo.

Como os três não conseguem chegar a um acordo para o novo roteiro, eles ficam mudando o tudo o tempo todo. Um diz, “acho que tinha que ter um informante”, o outro, “mas para que?” “ora, para dar informações aos policias” “.... boa  idéia” e no final do blá blá blá “ai o informante chama o policial de puto e o cara dá um tiro na cabeça do cara” “mas e a informação do informante que os policias queriam?” “que se importa, o esquema é violência gratuita”.

Holly tenta desesperadamente chamar a atenção deles, para que ela seja a atriz do filme, mas os caras não dão a mínima para a loira. Até que uma criança vai à mesa e fala algumas verdades, fazendo com que o roteirista reavaliasse a sua conduta.

Não tenho muito mais o que falar sobre esse filme, na real ele é uma bosta. O título está certo, não é um filme B, ele é C, D ou Z, sei lá. Eu só não dou nota 0, em respeito a memória do maior perdedor de todos os tempos, Al Band, que iria morrer de desgosto pelo seu filho e pelo grade Joe Estevez que tem um sobrinho com um dos maiores salários da televisão americana e não é capaz de emprestar uma grana para o tio comprar comida e não ter que se sujeitar a essas porcarias em troca de prato de comida.


Bom, vamos às notas:
Diversão
1
Tosquice
1
Trama / História
1



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