4D Man – Quarta Dimensão
Filmado em 1959 essa obra tem
tudo o que os anos 50 produziram de melhor. Dirigido por Irvin S. Yeaworth
que também é responsável pelo A Bolha Assassina (The Blob) e estrelado pela
minha segunda mulher-gato preferida a linda Lee Meriwether, 4D tem aquele ar de
ciência pseudo-séria que o Star Trek mostra no final dos anos 60, mas que na
real meio complicado de engolir.
A trama é que o cientista Tony
Nelson descobre que se usar um campo de energia para amplificar as ondas
cerebrais, é possível canalizar a energia de 10 anos em apenas 01 segundo
criando a quarta dimensão, podendo fazer qualquer objeto atravessar qualquer
objeto, quebrando a lei física que dois corpos não podem ocupar o mesmo lugar
no espaço. Tentando realizar o experimento o zebu acaba colocando fogo no
prédio onde trabalha e é demitido. Tinha que ser é preso isso sim, mas para o
filme não acabar com 15 minutos ele vai embora para a casa do irmão. Scott
Nelson, o irmão, trabalha em uma empresa que desenvolve coisas para os
militares e casualmente acaba de inventar um material que se diz o impenetrável.
O “jovem” Tony não concorda, porque seu experimento pode atravessar qualquer
coisa. A maravilhosa mulher-gato é auxiliar de Scott no laboratório e mal sabe
que ele vai pedi-la em casamento. O problema que ela não gosta do tio Scott,
mas sim por Tony e com todo o seu charme ele conquista a linda mulher-gato
pelas costas do irmão. Seu Scott, puto da vida, vai brincar com a experiência do
irmão e o que acontece? O esquema dá errado e o Seu Scott acaba ficando 4D, que
no bom português significa que ele pode atravessar qualquer coisa. Até ai tudo
bem, mas ele está usando muita energia e está envelhecendo, logo ele descobre
sem querer que se ele sugar a energia das pessoas ele fica mais novo e pessoal
morre velha.
Ai vem uma cena muito anos 50.
Scott vai buscar a mulher-gato, já que ele viu primeiro, nada mais justo. Ele
atravessa a porta e chega bem pertinho da cama da linda Lee que está dormindo,
mas acorda assustada com o tio da sukita do lado da cama. Um diálogo sem importância
nenhuma acontece e Lee sai correndo de camisola escada abaixo e quando ela
chega à porta frontal da casa e abre para fugir, o Scott está ali parado e é
claro que a linda mulher-gato desmaia na melhor atuação que os anos 50 podem oferecer.
Desolado e renegado pelo seu
grande amor, o tio da sukita vai fazer o qualquer homem faria em seu lugar, ir
a um buteco encher a cara de whisky. Aparece no bar uma prostituta se
oferecendo para o senhor Scott, que está com o coração partido e se deixa levar
pala rede de sedução da menina, que pede para o barman, champanhe e conhaque.
(de respeito) A coisa vai indo até a policia se meter e tentar prender o homem
que atravessa tudo. Cara deprimente, mas ai o irmão mais novo se mete para
tentar ajudar e dá o melhor plano de todos. Forçar que o irmão fique normal por
alguns instantes e ai chumbo nele.
Tem um pedaço do filme que me
preocupou e me fez entender algumas campanhas americanas dos anos 70 de não
fale com estranhos. Scott acorda no meio dos arbustos com um jornal na cara e
com pipoca no cabelo e uma menininha de uns 10 anos está passando com o seu
carrinho de boneca. Ela com toda a sua inocência olha para o “mendigo” e diz: o
senhor está bem? O mendigo responde: vá para casa Marjorie. A menina surpresa
por o mendigo saber o seu nome e ela diz: o senhor me conhece? É claro que ela
não reconheceu o senhor Scott por causa da velhice precoce e pelas pipocas no
cabelo. Ele manda ela novamente para casa e o que ela diz? “O senhor não quer
brincar comigo” É daí que vê os tarados. Menininhas convidando mendigos para
brincar? Francamente anos 50, tu caiu no meu conceito.
O filme podia ter ido melhor, se
o pessoal da banda que fez a trilha sonora tivesse divido com todos o LSD, mas
eles eram muito egoístas e ficaram com tudo para eles, fazendo de trilha um
Jazz psicodélico que me lembrou um episódio do Tom e Jerry, no qual o gato Tom
quer dormir só o safado do rato está com os amigos tocando um Jazz alucinado em
um pub no porão do prédio.
Só quero explicar uma coisa,
quando eu falo que o cara atravessou as coisas, vocês têm que ter na cabeça os
anos 50, significa que os efeitos do Chapolin do episódio do Verniz
Invisibilizador são melhores do que qualquer efeito do filme. E quando o filme acaba com um “The
End ?” ai tu viu que no final deve ter sobrado um pouco de LSD perdido pelo set
de filmagem.
Bom, vamos às notas:
Diversão
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2
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Tosquice
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3
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Trama / História
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2
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