Intruders – Intrusos
Lançado em 2011 essa co-produção
America-Miguelito teve a direção de Juan Carlos Fresnadillo que também dirigiu
o 28 Week Later e vai dirigir o remake do Highlander não se sabe quando. O
roteiro ficou com a dupla Nicolás Casariego e Jaime Marques que só escreveram
uns filmes em miguelito que eu nunca ouvi falar. No elenco temos Clive Owen
(Shoot’em Up), Clarice van Houten (Game of Thrones) e Ella Purnell no lado
americano, já no lado miguelito temos Pilar López de Ayala, Izán Corchero e
Daniel Brühl. Para quem gosta, também tem Adrian Rawlins, o pai do Harry Potter
fazendo uma ponta nesse filme. O filme teve um orçamento de 13 milhões de
pacotes e arrecadou ao todo 64 milhões de verdinhas que é uma grande coisa.
Temos dois núcleos no filme, como
já deu para perceber. No lado miguelito tem um moleque que acorda com o miado
do gato dele, então como toda boa criança, ele coloca uma capa de chuva, sai
pela janela e vai andando pelos andaimes, que estão montados ali para uma
reforma do prédio, até conseguir chegar até o gato. Só que quando ele está
voltando aparece um mostro com um manto e capuz subindo pelos andaimes e entra
na janela dele. Como todo bom menino ele vai atrás do monstro e chegando ao
quarto da mãe dele o mostro está sufocando a velha. Ele dá um grito o mostro
vai atrás dele e no final ele acorda gritando e coisa e tal. O monstro era o
Hollowface, que poderia ser traduzido por rosto oco ou rosto vazio ou sem
rosto. Esse monstro quer pegar o rosto do menino e levar para si mesmo,
deixando o pobre pivete miguelito sem rosto.
Coincidências ou não, na América
têm uma família que a menina encontra uma caixinha escondida em uma arvore na
casa de seus avôs. Dentro da caixa tem uma folha de caderno com a história do
Hollowface que quer pegar o rosto de um menino e a menina acha a história muito
boa e resolve plagiá-la. Ela deveria criar uma história no colégio só que ela
copia exatamente o que estava escrito naquela folha dentro da caixinha e
apresenta para os seus colegas. O problema é que a folha era muito velha e o
final da história e menina não conseguiu ler, ficando somente na parte “Hollowface
vai chegando mais perto e mais perto e mais perto do menino”. E o que acontece
com que copia trabalho de outra pessoa no colégio? Hollowface vem buscar o seu
rosto também.
Ninguém acredita nem no pivete
miguelito e nem na menina, como já era de se esperar, só que as visões e os
ataques começam a ficar mais freqüentes e mais intensos. Então cada família
resolve do seu jeito. A mãe do pivete miguelito leva o guri para a igreja e
pede para o padre local fazer um ritual de exorcismo para expulsar o Hollowface
desse corpo que não te pertence kapetaaaaaaaaa. O pai da menina instala um
sistema de alarme e câmeras pela casa para poder monitor a filha querida. O
problema que quando o hollowface atacou a menina, ele começou a roubar o rosto
dela aos poucos e começou pela boca, então desde o ataque a menina não fala
nada. Só que quando o monstro voltou na segunda vez para pegar mais alguma
coisa o pai viu na câmera de segurança e correu para o quarto e salvou a filha.
Então o filme fica se dividindo
nesses dois cenários e cada família tenta achar uma maneira de se livrar desse
monstro pegador do rosto sem vergonha. Tenho que admitir que quando o
Hollowface faz o seu covil, em um local perto do quarto da menina e depois ele
aparece com tudo para roubar o rosto dela é bem bacana. Durante os 100 minutos
você vai ficar grudado na tela para saber o que está acontecendo. O final até
que não ruim, eu estava esperando uma coisa muito podre e palha, mas até que
foi satisfatório. Agora cabe a você fazer as conexões entre as duas famílias.
Eu matei a charada antes do roteirista colocar na tela e isso é o que conta. Agora
a Universal colocar no trailer do “Visionário Diretor“, acho que foi forçar um
pouco a tanga.
Bom, vamos às notas:
Diversão
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3
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Tosquice
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2
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Trama / História
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4
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